Dólar sobe a R$ 5,35 após Caged fraco e recado do BC sobre juros altos
Moeda avança com criação abaixo do esperado de vagas formais e com BC defendendo Selic em 15%

O dólar subiu nesta quinta-feira (27) após o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostrar criação menor de vagas e após o presidente do BC (Banco Central do Brasil), Gabriel Galípolo, defender a Selic de 15% ao ano. A moeda avançou 0,32%, fechou a R$ 5,35 e refletiu a combinação de dados fracos de emprego e sinal firme de política monetária.
RESUMO
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O documento mensal registrou a abertura de 85,1 mil postos formais em outubro e frustrou a estimativa de 105 mil vagas. O número marcou o pior resultado para o mês desde o início da nova série histórica em 2020 e elevou a cautela no mercado, que esperava recuperação mais consistente.
Galípolo afirmou que o BC manterá os juros no nível necessário para conduzir a inflação à meta de 3%. O presidente da instituição classificou a taxa atual como adequada e reforçou que o órgão não pretende alterar a estratégia por causa de indicadores isolados.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a operação da Polícia Federal contra o Grupo Refit e afirmou que organizações criminosas enviam recursos a empresas abertas nos Estados Unidos para lavar dinheiro. O ministro defendeu diálogo com autoridades norte-americanas para ampliar o combate ao esquema.
O feriado de Ação de Graças reduziu o volume de negócios nos Estados Unidos e limitou movimentos globais. A pausa diminuiu a liquidez e deixou o mercado brasileiro mais sensível aos dados internos e às falas de autoridades econômicas.
O Ibovespa caiu 0,12% e encerrou o pregão aos 158.360 pontos. O índice perdeu força após sequência de altas, mas manteve avanço de 2,45% na semana, 6,03% no mês e 31,82% no ano. O dólar acumulou queda de 0,91% na semana, 0,52% no mês e 13,40% no ano.
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