Mais consumidores em MS usam Pix para quitar dívidas e evitam parcelamento
Estado acompanha tendência do Centro-Oeste, onde 98% dos acordos são pagos à vista
Levantamento da Serasa aponta crescimento de 38% no número de pessoas que pagaram dívidas por Pix em Mato Grosso do Sul. Entre junho de 2024 e junho de 2025, foram registrados 164.725 pagamentos por esse meio, frente aos 119.051 feitos no mesmo período do ano anterior.
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Com o avanço do Pix, a Serasa também identificou queda na procura por parcelamentos no Estado. Apenas 16.155 clientes optaram por dividir o pagamento das dívidas no período analisado, ante 20.544 no ano anterior.
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Na região Centro-Oeste, o uso do Pix para quitar débitos cresceu 39% nos últimos 12 meses, alcançando 943 mil consumidores. Do total de acordos firmados com a modalidade, 98% foram pagos à vista. De acordo com a Serasa, isso gera benefícios imediatos, como a retirada instantânea do nome dos cadastros de inadimplência e o aumento da pontuação de crédito.
Para ampliar o alcance dessas facilidades, a empresa lançou uma ação voltada especificamente à região. A proposta é atingir parte dos mais de 6,5 milhões de inadimplentes do Centro-Oeste, sendo que 1,7 milhão podem ter até 95% de desconto no Feirão Serasa Limpa Nome.
Em Mato Grosso do Sul, 346 mil clientes estão aptos a negociar com valores a partir de R$ 100 e descontos que também chegam a 95%. Ainda assim, houve redução nas negociações dessa faixa de valor. Entre junho de 2024 e junho de 2025, foram registradas 41.173 transações, contra 43 mil no período anterior.
“A facilidade do Pix, aliada aos grandes descontos e à possibilidade de limpar o nome com valores baixos, pode ser o pontapé inicial para uma nova vida financeira mais saudável”, avalia a especialista em educação financeira da Serasa, Rafaela Alves.
As negociações podem ser feitas pelo site ou aplicativo da Serasa. Também é possível buscar atendimento presencial nos Correios. Nesses casos, há cobrança de taxa de R$ 4,60 por acordo e R$ 3,30 por consulta a acordos anteriores.
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