Tradicional, Mercadão tem produtos para a ceia e até presentes de Natal
Um dos pontos turísticos mais tradicionais de Campo Grande, o Mercado Municipal Antônio Valente, o Mercadão, é também uma opção certeira para as compras de Natal. O espaço, que há 50 anos está entre as escolhas do campo-grandense, oferece, além dos alimentos, variedade de presentes e lembrancinhas para esta época do ano, que vão desde brinquedos até produtos de decoração e artesanato.
O fluxo de clientes nesta época chega a dobrar, segundo o assessor administrativo, Daniel Amaral. Em dezembro, o número de pessoas que passa pelo mercado, em média, salta de 3 mil para quase 6 mil por dia. Apenas em um dia, 2,1 mil carros passaram pelo estacionamento do Mercadão. "Sem contar com as pessoas que veem a pé", frisou Daniel.
A administração do Mercadão aposta nas promoções de fim de ano para atrair ainda mais gente. “Este ano faremos o sorteio de oito televisões de 32 polegadas. O sorteio acontecerá no dia 6 de janeiro”, disse Daniel.
Para ampliar as vendas, até o horário de atendimento será estendido na semana do Natal. Nos dias 22 e 23, segunda e terça-feira, o Mercadão ficará aberto, pelo menos, até às 19 horas, 30 minutos a mais que a hora normal de funcionamento, tempo que pode fazer a diferença.
“Esses 30 minutos ajudam e muito. Se houver necessidade, de acordo com o movimento, poderemos até ficar mais”, explicou o presidente da Associação do Mercadão, Ronald Kanashiro.
Já no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, o atendimento será até ás 14 horas. O mercado abre às 6h30 da manhã, hora que não será modificada em nenhum das datas.
Opção- Entre as 144 bancas e os 79 boxes, alguns permissionários buscam laçar o cliente no Natal, e facilitam a forma de pagamento ou oferecem descontos mais atrativos. “Em outros meses, em divido em até 3 vezes, mas nessa época eu abro exceção e divido em até quatro ou cinco vezes”, disse Márcio Rios, 42, dono de duas bancas de produtos countries.
Márcio observa que na segunda parcela do 13° salário é que o movimento na banca cresce de verdade. “Há 25 anos trabalhando com o comércio, já percebi que o consumidor deixa a primeira parte do 13° para pagar contas e na segunda parcela, ele vai às ruas comprar os presentes”, disse ele na expectativa de aumentar ainda mais os lucros.
Além das botas, botinas e cintos da loja de Márcio, o Mercadão reúne outras dezenas de opções para presentes, como produtos artesanais e culturais da região. Produtos de beleza (esmalte, perfume), chapéus a partir de R$ 20, garrafas térmicas, produtos de decoração, bonecas e até árvores de Natal, tamanho pequeno, fazem parte da lista.
Procurando um presente de Natal para o marido, Eloir Pereira, 51 anos, levou a filha, Camila de Oliveira, 15 anos, até o Mercadão para ajudar na difícil missão. "Ele é bem rústico. Queremos alguma coisa com a cara dele e vamos sair daqui com o presente", disse Eloir. A família, segundo ela, já está acostumada a frequentar o Mercadão. "A gente vem sempre para comer", confessou ao risos.
Carne, pastel e cesta - Quem circula pelo espaço, além das tradicionais ervas, encontra as pastelarias e os açougues, sucesso entre os fregueses.
Só na primeira quinzena do mês, a venda de carnes já superou o ano passado para alegria dos comerciantes. Segundo Kanashiro, isso se deve ao grande número de confraternizações feitas nesta época.
Até mesmo as carnes de carneiro e bovina fizeram a diferença no início do mês, o que geralmente acontece apenas na semana do Natal. “Por causa desse aumento nas vendas, tivemos que incrementar o quadro de funcionários, mas nem todos conseguiram contratar, o que foi um problema”, afirmou Kanashiro.
As pastelarias, cheias durante todo o ano, se destacam ainda mais nesta época. Mesmo quem não vai ao Mercadão e prefere concentrar as compras no centro da cidade, aproveita para passar pelas pastelarias do mercado.
“A proximidade com o Natal gera um superaquecimento nas pastelarias”, lembra o presidente da Associação.
“O Mercadão está localizado em um ponto estratégico. O mercado é uma opção histórica e cultural. Tem o camelódromo ao lado, uma escolha tradicional para presentes e tudo entorno da praça dos índios, que é tradição indígena”, destacou Kanashiro.
Como era de se esperar, o lucro com a venda de cestas básicas triplica em dezembro, como afirmou Adonis Limas, 30 anos, proprietário de dois boxes no Mercadão.
"Muitos empresários compram para presentear funcionários e outras pessoas compram para dar de caridade". O comerciante lembra também que além da cesta básica, as natalinas são boas escolhas para presentear neste Natal.
"Temos opções natalinas de R$ 44,90 a R$ 98,00. e de cestas básicas a partir de R$ 39,90 até R$ 289,90".