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Maioria dos leitores diz nunca ter feito Pix errado, mas relatos mostram riscos

Quem recebe Pix por engano e, mesmo ciente do erro, se recusa a devolver o valor pode responder judicialmente

Por Viviane Oliveira | 30/06/2025 07:49
Maioria dos leitores diz nunca ter feito Pix errado, mas relatos mostram riscos
Tela de celular com aplicativo do Pix (Foto: Marcelo Casal Júnior / Agência Brasil)

Enquete realizada pelo Campo Grande News revelou que 68% dos leitores afirmam nunca ter feito um Pix por engano, alegando que sempre tomam cuidado nas transações. A pesquisa foi ao ar ontem e teve ampla participação nas redes sociais.

RESUMO

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Pesquisa do Campo Grande News revela que 68% dos leitores nunca erraram ao fazer Pix, enquanto 17% já transferiram valores indevidos, mas conseguiram reaver o dinheiro. Outros 15% não tiveram a mesma sorte. Relatos de leitores ilustram diferentes situações, desde a checagem minuciosa dos dados até a devolução de quantias expressivas enviadas por engano. Casos de Pix recebidos indevidamente e não devolvidos também foram mencionados, evidenciando os riscos da transação. Especialistas alertam que a apropriação indébita de valores recebidos por engano configura crime, com pena de 1 a 4 anos de reclusão e multa, conforme o Código Penal Brasileiro. A recomendação é sempre conferir os dados do destinatário e o valor antes de confirmar a transferência.

Entre os demais participantes, 17% disseram que já cometeram o erro, mas conseguiram recuperar o dinheiro. Outros 15% relataram que fizeram transferências indevidas e não tiveram o valor devolvido.

Nos comentários, muitos leitores compartilharam experiências. Evy Insfran Alvarenga afirmou que confere os dados até mesmo ao transferir entre contas próprias. “Nunca fiz Pix errado para as minhas contas, imagina mandar para outra pessoa”, escreveu.

Casos de boa fé também foram lembrados. “Já recebi vários, mas tudo devolvido”, comentou Solange Pereira da Silva. Renan Vilalba contou que devolveu um Pix de R$ 7 mil por engano. “O que é meu é meu, dos outros é dos outros. Agradeço a Deus pela educação da minha mãe”, disse.

Por outro lado, Geni Lima relatou um episódio negativo. “Infelizmente já fiz Pix errado e a pessoa não devolveu”, lamentou. Eliza Batista disse que nunca errou, mas mantém um ritual de checagem antes de confirmar qualquer envio. “Confiro umas dez vezes o nome e o valor. Nunca faça Pix com pressa ou com muita gente conversando ao redor”, aconselhou. Gil Nunes também compartilhou um caso em que colocou um zero a mais na transferência. “Felizmente, entrei em contato com a pessoa e ela me devolveu”, contou.

Quem recebe um Pix por engano e, mesmo ciente do erro, se recusa a devolver o valor pode responder judicialmente. A conduta, de acordo com o Código Penal Brasileiro, pode ser enquadrada como apropriação indébita, crime previsto no artigo 168, com pena que varia de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa.

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