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O preço dos alimentos está melhorando ou piorando na sua percepção?

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Por Gabriel Neris | 19/11/2025 07:09
O preço dos alimentos está melhorando ou piorando na sua percepção?
Alimentos disponíveis para compra no Ceasa da Capital (Foto: Divulgação)

O preço dos alimentos está melhorando ou piorando na sua percepção? Apesar de muitas famílias ainda sentirem o peso do mercado no bolso, a cesta básica em Campo Grande registrou leve recuo de 0,43% em outubro de 2025 em relação a setembro, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em parceria com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O custo médio ficou em R$ 777,28, mantendo a Capital entre as seis mais caras do Brasil.

RESUMO

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O custo da cesta básica em Campo Grande registrou queda de 0,43% em outubro de 2025, atingindo R$ 777,28, conforme levantamento do Dieese e Conab. Apesar da redução, a capital sul-mato-grossense permanece entre as seis cidades com maior custo no país.Oito dos 13 itens monitorados apresentaram redução de preços, com destaque para arroz, banana e açúcar. No entanto, produtos essenciais como batata, tomate e óleo de soja tiveram aumento. Em 12 meses, o café em pó lidera as altas com 58,87% de aumento, impactando significativamente o orçamento das famílias.

O alívio, porém, é limitado. Em 12 meses, a cesta acumula alta de 3,49%, e no ano, considerando o período de dezembro de 2024 a outubro de 2025, a variação é de 0,90%.

Entre setembro e outubro, oito dos 13 itens ficaram mais baratos, com destaque para o arroz (-4,99%), a banana (-4,11%) e o açúcar (-2,86%). Por outro lado, produtos essenciais como batata (11,53%), tomate (4,06%) e óleo de soja (2,63%) encareceram no período.

No acumulado dos últimos 12 meses, a pressão maior veio do café em pó, que disparou 58,87%, seguido do tomate (32,34%) e do óleo de soja (26,08%). Já as maiores quedas foram registradas em itens que vinham puxando a inflação para baixo, como a batata (-45,76%), o arroz (-33,28%) e a banana (-18,32%).

O impacto no bolso do trabalhador ainda é significativo. Em outubro, quem recebe um salário mínimo precisou trabalhar 112 horas e 39 minutos para comprar a cesta básica — uma pequena melhora em relação ao mês anterior e ao mesmo período de 2024. Mesmo assim, 55,36% da renda líquida de quem ganha o mínimo foi comprometida com a cesta.

Segundo o Dieese, a recente estabilidade reflete a melhora nas safras de produtos agrícolas, mas itens sensíveis à entressafra, como café, tomate e proteínas animais, continuam pressionando o orçamento familiar. A tendência para os próximos meses é de estabilidade leve, com possíveis reajustes pontuais.

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