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Qual desses fatores mais afeta a sobrevivência das lojas no Centro?

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Por Gabriel Neris | 07/07/2025 06:38
Qual desses fatores mais afeta a sobrevivência das lojas no Centro?
Prédio com as portas fechadas na região central de Campo Grande (Foto: Osmar Veiga)

Comércios fechando as portas e vitrines vazias se tornaram parte do cenário do centro de Campo Grande. A dificuldade de se manter na região mais tradicional da cidade ganhou novo capítulo com a multiplicação dos custos operacionais, especialmente o valor dos aluguéis, que em alguns casos dobraram em menos de um ano, segundo relatos de lojistas.

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O centro de Campo Grande enfrenta crescente esvaziamento comercial, com lojas fechando e vitrines vazias. O aumento dos custos operacionais, principalmente aluguéis, inviabiliza a permanência de muitos comerciantes, mesmo os com clientela fidelizada. A migração de consumidores para outras áreas agrava a crise.A Prefeitura lançou o programa "Atenção ao Centro" para revitalizar a região, com propostas para ocupar imóveis vazios e fomentar atividades culturais. No entanto, o desequilíbrio entre custos e retorno para os empresários persiste, levando-os a buscar alternativas em bairros com aluguéis mais baixos ou no comércio online. A falta de medidas efetivas para equilibrar essa equação ameaça a vitalidade econômica do centro.

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A crise se arrasta há anos, mas ganhou força recente com a alta nos custos e a migração dos consumidores para outras regiões. A empresária Karine Breitenbach, por exemplo, decidiu sair da Rua 14 de Julho após 12 anos, afirmando que "o aluguel está inviável e o retorno, muito baixo". A sensação é compartilhada por diversos comerciantes que, mesmo com clientela consolidada, não conseguem mais manter as contas em dia.

Para tentar conter o esvaziamento comercial da área central, a Prefeitura anunciou o programa "Atenção ao Centro", que prevê ações para reocupar imóveis vazios e promover atividades culturais e urbanas que estimulem a circulação de pessoas. O desafio, porém, esbarra em um problema estrutural: a falta de equilíbrio entre custo e retorno para os empresários. Enquanto isso, cresce o número de comerciantes migrando para bairros com aluguel mais acessível ou apostando no comércio online.

Apesar do romantismo que envolve o centro como ponto histórico e cultural da cidade, a realidade para muitos empresários é de retração. Sem medidas que equilibrem os custos ou atraiam o público de volta, a região corre o risco de perder ainda mais sua vitalidade econômica.

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Enquete

Qual desses fatores mais afeta a sobrevivência das lojas no Centro?

Aluguel caro

39%

Queda no movimento de clientes

13%

Falta de segurança

17%

Competição com shoppings e comércio de bairro

31%
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