Qual desses fatores mais afeta a sobrevivência das lojas no Centro?
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Comércios fechando as portas e vitrines vazias se tornaram parte do cenário do centro de Campo Grande. A dificuldade de se manter na região mais tradicional da cidade ganhou novo capítulo com a multiplicação dos custos operacionais, especialmente o valor dos aluguéis, que em alguns casos dobraram em menos de um ano, segundo relatos de lojistas.
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A crise se arrasta há anos, mas ganhou força recente com a alta nos custos e a migração dos consumidores para outras regiões. A empresária Karine Breitenbach, por exemplo, decidiu sair da Rua 14 de Julho após 12 anos, afirmando que "o aluguel está inviável e o retorno, muito baixo". A sensação é compartilhada por diversos comerciantes que, mesmo com clientela consolidada, não conseguem mais manter as contas em dia.
Para tentar conter o esvaziamento comercial da área central, a Prefeitura anunciou o programa "Atenção ao Centro", que prevê ações para reocupar imóveis vazios e promover atividades culturais e urbanas que estimulem a circulação de pessoas. O desafio, porém, esbarra em um problema estrutural: a falta de equilíbrio entre custo e retorno para os empresários. Enquanto isso, cresce o número de comerciantes migrando para bairros com aluguel mais acessível ou apostando no comércio online.
Apesar do romantismo que envolve o centro como ponto histórico e cultural da cidade, a realidade para muitos empresários é de retração. Sem medidas que equilibrem os custos ou atraiam o público de volta, a região corre o risco de perder ainda mais sua vitalidade econômica.
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