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Delcídio culpa "fake news" pela votação

Marta Ferreira | 09/10/2018 06:00

QueixaDelcídio do Amaral (PTC) encerrou sua “curta caminhada” rumo ao Senado com 109.927 votos (4,76% do total) conquistados ao longo de duas semanas. Em vídeo divulgado no principal canal desta campanha, as redes sociais, agradeceu pela votação obtida em duas semanas de campanha e, também repetindo um comportamento desse pleito, reclamou das “fake news”.

Ressalva – Delcídio alega ter sido “prejudicado” pelo que chama de notícia mentirosa, em referência à divulgação de duas decisões do TRF-3 anulando decisão da 4ª Vara Federal da Capital que restituía os direitos políticos do senador cassado. “Mas é página virada”, complementou, prometendo escrever “uma nova história” em um projeto para o Estado. “Valeu muito, eu tô de volta”, disse.

Sub júdice – Na prática, o ex-senador registrou candidatura e fez campanha sem que a justiça tenha julgado seu registro. Ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer. De toda forma, o ex-petista está bem longe da votação para conseguir uma vaga. Ficou em sétimo lugar.

Moda – Eleita pelo PSL, a advogada Sônia Thronicke fez postagem nas redes sociais com um carimbo classificando de “fake news” a notícia baseada em entrevista dela, na qual nega que tenha sido eleita na onda de apoio aos candidatos de Jair Bolsonaro. Curioso é que nos comentários à matéria, eleitores admitem que a escolha dela foi por esse motivo.

Mira – Rumo ao Senado, Nelsinho Trad (PTB) reforçou ontem ter a pauta municipalista entre as prioridades, mas listou outras metas no mandato. Entre elas, “cortar regalias”, como auxílio-moradia ou uso de jatinhos. “

Leitura - "Vivemos em outro Brasil", definiu o deputado. "Precisamos nos adequar ao recado que a população deu, de encolher a máquina federal e sobrar mais recursos para serem investidos nos municípios”, argumentou sobre o resultado das urnas no domingo.

Destoou - A mais jovem do clã Trad, a psicóloga Maria Tereza Trad, foi no caminho oposto aos irmãos que declararam apoio ao PSL no segundo turno para presidente da República. Candidata derrotada para deputada estadual, ela usou as redes sociais para aderir ao movimento "ele não", contrário a Jair Bolsonaro, mudando a foto do perfil.

Não curti - O reflexo da decisão de Tetê Trad, como é conhecida, foi uma chuva de comentários lamentando a decisão. Até o fechamento desta coluna, eram mais de 240, a maioria criticando a postagem.

Mudança – Na era da apuração virtual, a concentração de candidatos e apoiadores no Tribunal Regional Eleitoral ainda existe, mas é bem menor que em anos anteriores. Domingo, por exemplo, e ela era formada por grupos pequenos, levados por esse ou aquele candidato.

Preferido – Na apuração do fim de semana, a maior “claque” no prédio do TRE era do deputado estadual Lídio Lopes. Reeleito pelo PEN, o parlamentar ligado à igreja evangélica Assembleia de Deus Missões tinha um animado grupo comemorando a vitória.

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