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"Nem pensar", avisa juiz sobre liberar Galã do PCC

Marta Ferreira, Leonardo Rocha e Silvia Frias | 18/11/2020 06:00
Galã do PCC quando foi preso em estúdio de tatuagem no Rio de Janeiro. (Foto: Arquivo)
Galã do PCC quando foi preso em estúdio de tatuagem no Rio de Janeiro. (Foto: Arquivo)

No cárcere - Denunciado na 3ª Vara Federal de Campo Grande, Elton Leonel Rumich da Silva, o “Galã do PCC”, vai continuar preso, conforme decisão judicial. No despacho publicado nesta terça-feira (17), o juiz Bruno César da Cunha Teixeira diz que a periculosidade do réu é “indiscutível” e manteve a detenção preventiva.

Ficha criminal - Na lista de crimes citados pelo juiz, está  condenação de 2018, de 19 anos e 20 dias por tráfico internacional de drogas e armas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Também é citado além do histórico criminal de receptação, posse de arma de fogo, uso de documento falso e homicídio.

De jeito nenhum - A substituição por prisão domiciliar ou tornozeleira foi sumariamente descartada pelo magistrado. Por enquanto, o Galã do PCC continua no Presídio Federal de Mossoró (RN).

A experiência processual tem mostrado a ineficácia da medida cautelar de monitoramento eletrônico, quando se trata de réus detentores de notável poder econômico, como é o caso de Elton”, descreveu a autoridade.

Escaldados - Exemplo que ainda atormenta o Judiciário é a soltura de André Oliveira Macedo, o “André do Rap”, chefão do PCC, que fugiu logo que saiu da cadeia, após ser liberado por decisão do STF (Supremo Tribunal Fedeal). Em Mato Grosso do Sul, o precedente anterior é Gerson Palermo, condenado a mais de cem anos de reclusão, que recebeu o benefício da prisão domiciliar com monitoramento eletrônico em abril, no meio de feriado, e nunca mais apareceu.

Preocupação - Na primeira sessão após a eleição, o vereador Ayrton Araújo (PT) requisitou que o Consórcio Guaicurus coloque mais veículos na hora de pico em Campo Grande. Segundo ele, nestes horários os ônibus ficam lotados, o que aumenta as chances de infecção por covid-19. O petista ressaltou que os casos voltaram a subir no Estado.

Já pode - O vereador Otávio Trad (PSD), esse reeleito. pediu à mesa diretora da Câmara Municipal voltar com as sessões presenciais, “tendo todos os cuidados necessários em relação à covid”. Ele justificou que é importante o contato mais direto com os colegas e que as sessões virtuais atrapalham o andamento natural do legislativo. "Estamos chegando ao final do mandato, seria importante voltar até para adiantar os trabalhos e projetos", afirmou.

Pensando - O presidente da Câmara, o vereador João Rocha (PSDB), disse que a mesa diretora está avaliando o retorno das sessões presenciais, levando em conta as questões técnicas de saúde pública.

Em breve vamos tomar uma decisão e informar a todos os vereadores sobre o retorno das sessões", disse o tucano.

Erraram -  Valdir Gomes (PSD) criticou a divulgação de pesquisas para vereador. Segundo ele, as consultas não correspondiam a realidade. "Eu não aparecia na lista, o que gera apreensão nos eleitores e na gente também, mas no final o que vale é a pesquisa do voto nas urnas", afirmou o parlamentar para quem o mandato foi renovado.

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