Pollon que criar “Minha Primeira Arma” com dinheiro público
Ele se supera - O deputado Marcos Pollon (PL) quer criar o programa “Minha Primeira Arma” para isentar tributos federais como IPI, II, PIS e Cofins na compra por civis, além de oferecer subsídios e crédito facilitado, via bancos públicos. O Projeto de Lei vem no ano de um crime que chocou Mato Grosso do Sul, assassinato de uma mãe pelo filho de apenas 2 anos, que usou a arma do pai em Rio Verde.
Pra geral - Segundo a proposta, terão prioridade vítimas de violência doméstica com medida protetiva, vítimas de crimes contra a vida e o patrimônio, moradores de áreas rurais vulneráveis e pessoas com renda familiar de até cinco salários mínimos. Na justificativa, o autor diz que o alto custo legal limita o acesso de baixa renda à “defesa legítima”, enquanto o crime organizado se abastece no mercado ilegal.
Quem é visto - Mesmo de férias, tem vereador divulgando trabalho nas mídias oficiais da Câmara de Campo Grande. O vereador Maicon Nogueira, que preside a Comissão Permanente de Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo, reuniu-se na segunda-feira (21) com empresários de tecnologia, informática e startups para articular apoio à sanção do Projeto de Lei Complementar já aprovado em 10 de julho na Câmara. A proposta reduz a alíquota do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 5% para 2% para o setor.
Lá fora tem - Autor do texto, Maicon argumenta que cidades como Florianópolis, Belo Horizonte, Curitiba e Recife viram crescer tanto o setor quanto a arrecadação após cortar impostos. Segundo a justificativa do projeto, o incentivo não beneficia só as empresas, mas toda a população, com geração de empregos e dinamização da economia local. Nas palavras do vereador, “não existe futuro em Campo Grande sem apoiar quem faz tecnologia e inovação acontecer”.
Atualizações - Outro que segue na ativa é o vereador Delei Pinheiro (Progressistas), que iniciou nesta terça-feira (22) um levantamento das demandas já apresentadas e ainda não atendidas pelos órgãos públicos. A ideia é mapear obras e serviços básicos que ficaram pelo caminho, como troca de lâmpadas, tapa-buracos, limpeza urbana e manutenção de praças, para então cobrar providências diretas da prefeita.
Aberto - Segundo Delei, a equipe está percorrendo bairros, ouvindo moradores e acompanhando cada pedido. O parlamentar afirma que continuará fiscalizando o andamento das solicitações e mantém o gabinete aberto para novas demandas. Em resumo: promessa feita, promessa cobrada, agora falta a resposta do Executivo.
Caça likes - O vereador Inspetor Cabral (PSD) criticou na última sexta-feira (18), o que chamou de “espetáculo midiático” durante uma fiscalização em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) de Dourados. Vídeo mostrou um médico sendo levado à delegacia no meio do plantão, situação que, segundo ele, extrapolou a atribuição fiscalizatória, expôs o servidor e deixou a unidade sem atendimento até o fim do expediente. Para Cabral, que está no primeiro mandato e atua há 25 anos na Guarda Municipal, fiscalizar é dever, mas não pode virar palco político ou caça a likes.
Matadouro - Ele também apontou falta de protocolos de segurança nas unidades, onde “qualquer um entra com celular” em áreas restritas, expondo pacientes e servidores. Defendeu o uso de canais oficiais de denúncia, como a Ouvidoria do SUS (Sistema Único de Saúde), o Conselho Municipal de Saúde, o CRM (Conselho Regional de Medicina) e os gabinetes parlamentares. Ao comentar o Hospital da Vida, rebateu comparações: “Matadouro é a JBS, o hospital salva vidas”. No fim, reforçou: fiscalização sim, humilhação não.
Correção – O departamento de estatísticas da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) corrigiu a informação de números de feminicídio neste ano em Mato Grosso do Sul, após publicação desta coluna na segunda-feira. Desde a semana passada, a página divulgava 19 vítimas do crime, mas uma a mais do que o número real. Segundo a comunicação da pasta, o último caso, de Glória de Dourados, foi “duplicado”.
Na fila - No vai e vem entre Campo Grande e Brasília, quem observa o embarque nos aeroportos percebe que há autoridades que não gostam da espera na fila, comum a todos os passageiros. Tem quem apareça do nada para entrar logo após as prioridades por lei, como idosos e gestantes, quando a fila começa a andar. Com traquejo, as equipes das empresas aéreas precisam encaminhar aqueles que tentam se adiantar aos demais para o lugar devido.