Proposta para tombar Parque dos Poderes é enterrada
Enterrado - Depois de cinco meses tentando, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) não conseguiu emplacar o projeto de lei para tombar os parques dos Poderes, Prosa e Sóter. Ela havia tentado em maio, mas viu que a proposta não passaria na CCJ (Comissão de Justiça e Redação Final) e retirou para adequações. Protocolou novamente, mas a comissão alegou que não é competência dos vereadores propor esse tipo de projeto. Persistente, a vereadora vai apresentar o projeto novamente no ano que vem, apesar da pressão de empresários do setor imobiliário contra a ideia.
Folga mesmo - Deputados aproveitaram que fariam "hora extra" na noite desta terça-feira (31), em cerimônia de entrega de títulos e comendas, para "enforcar" a quarta-feira e ganhar folga a mais no feriado, que já é prolongado. Com a sessão cancelada, parlamentares só voltam ao trabalho na semana que vem.
Incentivo - Durante a campanha de doação de sangue da Sefaz nesta terça-feira o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha brincou dizendo que o servidor que doasse duas bolsas de sangue ganharia três dias de folga. A brincadeira causou risos e ele completou: “Se eu oficializar isso vai formar uma fila aqui”.
Agora vai - A Assembleia Legislativa abriu licitação para contratar empresa de engenharia que irá construir o refeitório no Palácio Guaiucurus. Os interessados em tirar o projeto do papel terão que apresentar as propostas no dia 1º de dezembro.
Área sensível - A Agesul (Agência Estadual para Gestão de Empreendimentos) vai precisar elaborar um RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) para avançar nas obras da chamada Rodovia Sul Fronteira, a MS-165, que vai seguindo a região de fronteira com o Paraguai para ligar Ponta Porã a Mundo Novo, passando por Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Japorã. Não se trata de um problema ambiental para justificar o estudo detalhado de impacto, mas a existência de povos indígenas, entre as cidades de Paranhos e Sete Quedas, na região por onde passará a obra, que já segue avançada. O edital para contratação do Rima foi publicada no Diário Oficial.
Segue a briga - Ainda não está perto do desfecho a disputa entre a J&F Investimentos, dos irmãos Batista, e a Paper Excellence para ver quem fica com a fábrica de celulose Eldorado, de Três Lagoas. O que seria uma sociedade selada há anos virou uma guerra. Fora uma decisão de arbitragem que foi parar no Tribunal de Justiça em São Paulo, na qual a J&F contesta decisão favorável à estrangeira, agora, se sabe que há também uma ação civil pública apresentada em Três Lagoas contra a sócia. O pedido é que ela seja impedida de adquirir ações e se tornar dona da Eldorado, como foi combinado de início, porque legislação brasileira impõe limites à aquisição de terras no País por capital estrangeiro, dependendo de autorização da União, o que não houve no caso concreto.
Oferta - O Jornal Valor Econômico noticiou que, aproveitando a situação desfavorável da sócia, a J&F fez oferta para recomprar os 49,41% que pertencem à Paper. Mas, a empresa controlada pelo empresário indonésio Jackson Wijaya disse que se for o caso, fica com a fábrica, mas não assume as terras das florestas de eucalipto usadas para a fabricação de celulose.
Planos - Os irmãos Batista até já têm em mente fazer investimento de R$ 22 bilhões se o grupo retomar a empresa. O MPF, que assumiu a ação apresentada inicialmente pela Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso do Sul),l defende que o negócio selado entre as empresas lá atrás seja desfeito, diante do impedimento em relação às terras.
Sucesso absoluto - Além de cantor, o “Gurizinho de Jaraguari” está mostrando ter talento também para os negócios impulsionados pela fama. Quem poderia imaginar que o garotinho, que começou cantando de mesa em mesa na feirona de Campo Grande, venderia R$ 1 milhão em perfumes em 1 hora? Foi o que aconteceu nesta semana com o lançamento da fragrância “El Fuego”, assinada por Luan Santana.