Psicanalista Vera Iaconelli traz à Bienal debate sobre afetividade nesta quinta

A manhã desta quinta-feira (9) na Bienal do Livro promete começar em tom de sensibilidade e autoconhecimento. Das 9h às 12h, no Auditório Tertuliano Amarilha, o escritor e poeta cearense Léo Mackellene conduz o laboratório “Escritas de si, narrativas do eu”, dentro da palestra “Dos afetos”, que propõe uma imersão na escrita como prática terapêutica e ferramenta de reconexão interior.
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Autor de mais de uma dezena de obras, entre romances e ensaios filosóficos, Léo é doutorando em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará e Universidade de Lisboa. Ele defende a escrita como um processo de escuta e cura, capaz de transformar experiências em linguagem. “A palavra é também corpo e abrigo. Quando a gente escreve o que sente, abre espaço para o outro existir em nós”, costuma dizer o autor, que também ministra, à tarde, a palestra “Por um letramento em língua portuguesa”, às 14h, no Espaço Integração.
A programação da Bienal segue intensa em todos os espaços. Na Arena Infantil, o contador de histórias Ciro Brincante anima o público até 12 anos com suas narrativas cheias de imaginação. Já o Auditório Germano Barros de Souza recebe às 10h a conferencista Carmem Teresa Elias (RJ) para discutir o tema “Inteligência Artificial: Quais os desafios?”, dentro do eixo Tecnologias Digitais, Sociedade e Mercado.
Entre as atrações paralelas, o Lounge abre espaço para a Batalha da Leste, reunindo jovens MCs em apresentações de rima livre, enquanto a Mostra Curta Bienal exibe o documentário Cordilheira de Amora II, de Jamille Fortunato, que retrata a infância e a imaginação de uma menina Guarani Kaiowá na fronteira de Mato Grosso do Sul.
À noite, a programação ganha tom de reflexão com a presença da psicanalista Vera Iaconelli (SP), que encerra o dia no Auditório Manoel de Barros, às 19h, com a conferência “Modelos afetivos na contemporaneidade (os afetos nossos de cada dia)”. Doutora em Psicologia pela USP e autora de obras como Manifesto Antimaternalista e Criar filhos no século XXI, Vera propõe uma conversa franca sobre vínculos, afetividade e as complexidades emocionais do mundo atual.
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