Atriz busca raízes familiares em monólogo sobre tataravó escravizada
Impossível Memória resgata ancestralidade em monólogo neste domingo

A 1ª Mostra de Solos Teatrais traz neste domingo (24), às 20h, no Teatro Aracy Balabanian, o espetáculo “(Im)possível Memória”, escrito e interpretado por Júnia Pereira, com direção de Gina Tocchetto. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes da sessão.
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O monólogo nasce da busca de Júnia por suas origens. Durante a pesquisa, a atriz descobriu que teve uma tataravó escravizada no século XIX. A partir dessa memória quase apagada, ela criou uma narrativa que mistura realidade e ficção, dando voz à ancestral e refletindo sobre como muitas histórias de famílias negras e indígenas foram silenciadas ao longo do tempo.
Na peça, Júnia divide com o público suas descobertas, suas dúvidas e a imaginação de como teria sido a vida dessa mulher. É um convite para pensar sobre identidade, memória e pertencimento, aproximando o passado do presente.
A diretora Gina Tocchetto destaca que o trabalho traz camadas de interpretação: a atriz em cena, a investigadora em busca da história, a ancestral que ganha vida e a artista que provoca reflexão.
O espetáculo integra a programação da 1ª Mostra de Solos Teatrais, ao lado de “Groselha”, e é um exemplo da força de mulheres artistas em criar obras que valorizam a memória e a ancestralidade.
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