Cabrini acende o forno e abre pizzaria de rua na calçada de casa
Empreendedor diz que não quer fama, apenas servir as receitas que cria
Na Rua Arthur Jorge esquina com São Paulo um forno aceso na calçada chama atenção. Aos 37 anos, Cabrini Ferreira decidiu abrir uma pizzaria improvisada em frente de casa, batizada de Lo Fi Pizza, com a proposta de servir pizza rápida, individual e sem frescura.
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Em Campo Grande, Cabrini Ferreira, de 37 anos, transformou a calçada em ponto gastronômico com sua Lo Fi Pizza. No cruzamento das ruas Arthur Jorge e São Paulo, ele assa pizzas individuais em um mini forno, oferecendo dois sabores: uma versão da Marguerita e outra com salame. A iniciativa, que começou há três semanas, atrai público diversificado. Com preços entre R$ 25 e R$ 30, as pizzas de 30 centímetros são preparadas artesanalmente, com fermentação longa e sem uso de maquinário, podendo ser consumidas no local ou levadas para casa.
“É uma pizza despretensiosa, de forma autêntica”, resume Cabrini, que transformou a esquina em ponto gastronômico com um mini-forno na calçada. Ali mesmo, na rua, ele monta e assa as pizzas que ficam prontas em minutos. Cada porção tem aproximadamente 30 centímetros.
A experiência começou há três semanas e conquistou a freguesia. “Aparecem crianças, idosos, gente de fora do Estado. É bem variado”, conta.
O cardápio é enxuto, apenas dois sabores. A "Minha Marguerita" é uma versão repaginada que leva molho de tomate, muçarela de búfala, manjericão fresco e azeite defumado. A outra opção inclui salame, que em breve deve ser substituído por pepperoni. Os preços variam de R$ 25 a R$ 30.
“Eu fiz uma pizza para mim, do jeito que eu gostaria de comer. É leve, não pesa e funciona muito bem até congelada”, explica.
Cabrini já produzia pizzas congeladas para um restaurante onde trabalhou até julho. Agora, resolveu levar a receita para a rua em formato de pop-up. “Eu não quero ser grande, quero fazer poucas pizzas, com fermentação longa, tudo manual, sem maquinário. É mais um teste para ver a resposta das pessoas”, relata.
Enquanto alguns clientes comem na calçada, outros levam para casa. Em dias de movimento intenso, as massas acabam cedo. “A produção é sempre diária; nada se repete. É uma pizza autêntica e nostálgica, do jeito que eu gostaria de encontrar por aí”, conclui.
A pizzaria fica na Arthur Jorge com São Paulo, em frente ao mercado Symplê
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