Safra de MS deve somar 25,45 milhões de toneladas em setembro
Soja e milho 2ª safra concentram o volume, em 6,75 milhões de hectares, segundo o IBGE
Mato Grosso do Sul projeta colher 25,45 milhões de toneladas em 2025, de acordo com o levantamento de setembro do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A área efetivamente somada das culturas atinge 6,75 milhões de hectares. O desenho da safra reforça que o Estado depende sobretudo de soja e milho de segunda safra, que juntos respondem pela quase totalidade do volume.
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Mato Grosso do Sul projeta uma safra de 25,45 milhões de toneladas em 2025, segundo levantamento do IBGE. A produção será concentrada principalmente em soja, com 13,298 milhões de toneladas, e milho segunda safra, com 11,088 milhões de toneladas, em uma área total de 6,75 milhões de hectares. O estado também cultiva outras culturas em menor escala, como sorgo, amendoim e algodão. No cenário nacional, o Brasil estima produção de 341,9 milhões de toneladas em 2025, com MS ocupando a quinta posição entre os maiores produtores do país, atrás de Mato Grosso, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.
A soja lidera com 13,298 milhões de toneladas em 4,262 milhões de hectares, com rendimento médio de 3.120 quilos por hectare. O milho 2ª safra vem logo atrás, com 11,088 milhões de toneladas em 2,200 milhões de hectares e produtividade de 5.040 quilos por hectare.
Entre as demais culturas, o sorgo soma 443,1 mil toneladas em 130,2 mil hectares, com 3.402 quilos por hectare. O amendoim 1ª safra totaliza 164,9 mil toneladas em 45,2 mil hectares e rendimento de 3.645 quilos por hectare, enquanto o algodão herbáceo em caroço registra 163,7 mil toneladas em 32,4 mil hectares, com 5.057 quilos por hectare. No arroz em casca, são 84,0 mil toneladas em 12,4 mil hectares e 6.792 quilos por hectare.
O milho 1ª safra tem participação pequena no mix estadual, com 115,3 mil toneladas em 12,7 mil hectares, ainda que exiba produtividade alta de 9.106 quilos por hectare. No grupo de inverno, o trigo apresenta 56,6 mil toneladas em 25,1 mil hectares e rendimento de 2.253 quilos por hectare. As três safras de feijão, somadas, ficam em 13,5 mil toneladas em áreas reduzidas e produtividades heterogêneas.
O perfil confirma a vocação de MS para grãos de verão e safrinha, com concentração que favorece escala e competitividade, mas exige atenção a clima, custo de insumos e capacidade de armazenagem e transporte. Os números desta reportagem foram apurados na Tabela 6588 do IBGE para setembro de 2025, considerando apenas as linhas de produto de Mato Grosso do Sul e somando produção e área colhida.
Brasil em setembro - A estimativa nacional para 2025 é de 341,9 milhões de toneladas, alta de 16,8% sobre mesmo período de 2024 e de 0,2% acima de agosto. A área a ser colhida no País é de 81,4 milhões de hectares, crescimento de 3,0% na comparação anual e de 0,1% frente a agosto. Soja, milho e arroz respondem por 92,6% da produção estimada. do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Segundo o IBGE, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,5% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,4%), Sul (25,1%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,5%).
