Após tratamento e exames inéditos, cachara volta ao aquário do Bioparque
Com falta de apetite e suspeita de disfunção hepática, animal passou por quarentena e recebeu alta veterinária
A cachara que passou por uma bateria de exames na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em setembro deste ano “recebeu alta” e voltou a um dos tanques do aquário do Bioparque Pantanal. O animal apresentava falta de apetite e suspeita de disfunção hepática e, após cerca de três meses em quarentena, pôde retomar a rotina nesta quinta-feira (4).
RESUMO
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Uma cachara do Bioparque Pantanal retornou ao aquário após três meses de quarentena e tratamento médico. O peixe, que apresentava falta de apetite e suspeita de disfunção hepática, passou por exames inéditos, incluindo tomografia e ultrassom, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Durante o período de recuperação, o animal recebeu medicação intramuscular, recuperou o apetite e ganhou peso. Os procedimentos realizados são considerados pioneiros no cuidado com peixes de água doce e fundamentais para a conservação de espécies raras e ameaçadas.
De acordo com o Bioparque, a cachara ficou em quarentena hospitalizada durante todo o período e realizou tomografia e ultrassom no dia 15 de setembro, por meio de parceria com a universidade. O peixe recebeu medicação intramuscular e foi monitorado continuamente.
Durante a recuperação, voltou a se alimentar e ganhou peso. Com o quadro estabilizado e comportamento normal, retornou ao convívio com outros animais da espécie Pseudoplatystoma reticulatum.
Exames – A cachara realizou ultrassonografia e tomografia em setembro. O procedimento é considerado inédito no cuidado com peixes de água doce e integra a rotina de saúde dos animais do complexo.
Especialistas explicam que exames de imagem em peixes e arraias ainda são pouco explorados no mundo, mas são essenciais para identificar alterações anatômicas, reprodutivas e metabólicas. Esses diagnósticos são fundamentais para garantir qualidade de vida e auxiliar na conservação de espécies raras e ameaçadas.
Segundo especialistas, a realização de exames de imagem em peixes e arraias ainda é pouco explorada no mundo, mas considerada essencial para identificar alterações anatômicas, reprodutivas e metabólicas. Os diagnósticos são fundamentais para garantir a qualidade de vida dos animais e também para a conservação de espécies raras e ameaçadas.
O médico-veterinário do Bioparque Pantanal, Edson Pontes Fernandes, destacou o impacto científico da parceria. “Todo o corpo técnico da UFMS ajuda nas pesquisas para que possamos promover o bem-estar dos animais e ampliar o conhecimento”, afirmou.




