Coruja-de-igreja ocupa ninho de arara e cria 4 filhotes em bairro da Capital
Registro mostra como cavidades urbanas ajudam a preservar a vida selvagem em meio ao concreto
Um antigo ninho de arara-canindé ganhou novos inquilinos e um novo propósito em Campo Grande. Agora, o espaço abriga uma coruja suindara, conhecida como coruja-de-igreja, e seus quatro filhotes, flagrados por câmeras do Instituto Arara Azul.
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Uma coruja suindara e seus quatro filhotes ocuparam um antigo ninho de arara-canindé em Campo Grande, conforme registrado pelo Instituto Arara Azul. A ave, conhecida por seus hábitos noturnos e voos silenciosos, foi flagrada alimentando seus filhotes no local. O caso demonstra a importância da preservação de cavidades urbanas para a fauna silvestre. A suindara, além de contribuir para a biodiversidade, auxilia no controle natural de pragas, podendo capturar centenas de roedores mensalmente nas áreas urbanas.
A ave, de hábitos noturnos e voos silenciosos, encontrou no abrigo um lar seguro para cuidar dos pequenos. A imagem mostra a mãe retornando ao ninho para alimentar os filhotes.
Para o Instituto Arara Azul, o momento é uma prova de como cavidades urbanas preservadas ou monitoradas continuam sendo fundamentais para a fauna silvestre. “Ao escolher esses espaços para nidificar, ela não apenas perpetua sua espécie, mas ajuda a manter o equilíbrio entre natureza e cidade”, descreve a equipe em nota.
Além do encanto da maternidade, a presença da coruja também tem um papel essencial para a saúde urbana. Caçadora eficiente, a suindara se alimenta de roedores e pode capturar centenas por mês, auxiliando no controle de pragas de forma natural e silenciosa.
Pesquisadores do Projeto Aves Urbanas acompanham de perto histórias como essa e reforçam que há muito mais vida compartilhando os espaços da cidade do que se imagina. “É um verdadeiro exemplo de como a biodiversidade também mora nos centros urbanos e de como a convivência é possível”, finaliza o instituto.
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