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Meio Ambiente

MS chega à marca de 92% dos municípios sem lixões a céu aberto

Mesmo obrigatório por lei, ainda há cidades que não conseguiram se adequar

Por Kamila Alcântara | 08/04/2024 17:44
Sacolas com lixo domiciliar à espera da coleta (Foto: Henrique Kawaminami/arquivo)
Sacolas com lixo domiciliar à espera da coleta (Foto: Henrique Kawaminami/arquivo)

O município de Camapuã, a 141 km de Campo Grande, acaba de entrar para a Política Nacional de Resíduos Sólidos e, com isso, Mato Grosso do Sul passa a ter quase 92% das cidades regularizadas na destinação do lixo. Mesmo com o avanço, cinco prefeituras ainda não conseguiram se regularizar e não vão concluir o ano dentro do plano de não ter mais lixões a céu aberto até 2024.

Com apoio do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que idealizou o projeto “Resíduos Sólidos – Disposição Legal”, o Estado conseguiu trabalhar com a questão dos lixões. Segundo o Promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet, o trabalho consiste em destinar os resíduos para aterros públicos ou particulares, dentro do que é permitido, além de colaborar na aplicação da coleta seletiva e ações de inclusão socioeconômicas com os catadores.

“Nós vamos avançar no objetivo do Estado ser Lixão Zero. Não vamos conseguir nem cumprir a lei, porque a lei acaba este ano e ainda vai ter municípios que não vão acabar, tem uma situação muito mais complexa. Essa iniciativa é importante porque cumpre-se a lei, tem a questão de saúde pública e, ainda, a redução da emissão de gás carbônico”, destaca o promotor ao Campo Grande News.

Conforme o mapa do MPMS, as cidades que ainda não possuem aterro sanitário ou não conseguem fazer o transporte dos resíduos são Corumbá, Ladário, Sonora, Coxim e Ponta Porã. A cada cidade que conquista essa inovação, o mapa é atualizado.

O município de Camapuã tem 13,5 mil habitantes, segundo o último Censo, e produz cerca de 7 toneladas de lixo diariamente. Esses resíduos serão transportados por 223 km, até o Aterro Sanitário de Sidrolândia, administrado pela Elite Max Ambiental Central Norte Paranaense, que fica às margens da MS-162, saída para o distrito de Quebra Coco.

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