Presidente de comitê representará MS em reunião com Lula sobre queimadas
No Planalto, governo alinha estratégias nacionais para prevenir e combater incêndios florestais

O tenente-coronel Leonardo Rodrigues Congro, presidente do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, será o representante do Estado na reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para esta quinta-feira (28), em Brasília. O encontro vai reunir governadores e gestores de biomas mais afetados pelas queimadas, como Amazônia, Cerrado e Pantanal.
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O tenente-coronel Leonardo Rodrigues Congro, presidente do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul, representará o estado em reunião com o presidente Lula em Brasília. O encontro, marcado para quinta-feira, discutirá estratégias contra queimadas nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal. O governador Eduardo Riedel não participará devido a compromissos em Bonito e Campo Grande. O Ministério do Meio Ambiente já ampliou em 70% a capacidade de transporte de brigadistas e dobrou o lançamento de água com aeronaves para combater os incêndios nas regiões afetadas.
Inicialmente, o governador Eduardo Riedel (PP) havia dito que o Estado seria representado pelo vice-governador José Carlos Barbosa (PSD), o Barbosinha, ou pelo secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck. No entanto, a definição oficial é que Congro, que também integra o Corpo de Bombeiros, participará da reunião.
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Barbosinha também estará em Brasília, mas ainda não confirmou participação na agenda. Riedel justificou a ausência na agenda de Brasília. Ele estará em Bonito pela manhã e, à tarde, em Campo Grande, onde recebe o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Herman Benjamin.
Reunião nacional - A reunião no Planalto busca alinhar estratégias nacionais de prevenção e combate às queimadas. A expectativa é de que o governo federal, estados e municípios apresentem medidas conjuntas para reduzir os impactos do fogo em áreas sensíveis, especialmente no Pantanal.
Na segunda-feira (25), Riedel avaliou que o Estado atravessou um período considerado positivo, apesar dos focos atuais. “Estamos chegando ao fim da temporada. Claro que temos problemas agora, mas em setembro já começam as primeiras chuvas, o que deve amenizar”, afirmou.
O encontro ocorre em meio a um reforço da estrutura federal de combate. O Ministério do Meio Ambiente ampliou em mais de 70% a capacidade de transporte de brigadistas, dobrou o lançamento de água com aeronaves e colocou em operação mais de 800 viaturas.
A presença de Mato Grosso do Sul é considerada estratégica, já que o Pantanal, compartilhado com Mato Grosso, é um dos biomas mais atingidos pelas queimadas e prioridade das ações de prevenção.
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