Resgatada de circo, jiboia Rachel ganha peso e passa por exames no Bioparque
Serpente foi resgatada de circo e hoje é "embaixadora" da conscientização ambiental
A jiboia Rachel Carson, assim como as colegas, passou por exames de rotina no Bioparque Pantanal. A cobra está com 10,9 quilos e 2,48 metros de comprimento e foi submetida a um check-up com ultrassom e biometria.
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A jiboia Rachel Carson, resgatada de um circo em Amambai, passou por exames de rotina no Bioparque Pantanal. A serpente, que não pode ser reintroduzida na natureza por ter perdido seus instintos naturais, apresentou ganho de peso, passando de 10,3 para 10,9 quilos, e crescimento, atingindo 2,48 metros. Atualmente, Rachel vive em um recinto especialmente adaptado com cascata, toca aquecida e iluminação adequada. Seu nome homenageia a bióloga marinha considerada mãe do ambientalismo moderno, e agora atua como "embaixadora" da conservação em atividades educativas com visitantes do Bioparque.
A bióloga-chefe do Bioparque, Carla Kovalski, explica que os exames são realizados em todas as serpentes, seguindo protocolos de manejo e bem-estar animal para evitar o estresse. No caso da jiboia, o procedimento é feito sem anestesia, utilizando um cano de contenção, por causar menos desconforto.
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“As pessoas envolvidas não usam luvas na contenção para não perder a sensibilidade ao toque, o que também dá mais segurança aos técnicos durante o manejo”, explicou. Os protocolos também são adotados nos exames na píton Capitu e na sucuri Gaby Amarantos.
Desde o último exame, em março deste ano, Rachel ganhou um pouco de peso. Na época, estava com 2,4 metros e 10,3 quilos. Segundo a equipe técnica, essa variação está dentro da normalidade.
O ganho de peso também já havia sido registrado antes, em julho de 2024, conforme informações divulgadas anteriormente. Naquele período, a serpente media 2 metros e pesava cerca de 5 quilos.
A jiboia amazônica foi apreendida pela Polícia Militar Ambiental (PMA) e levada para o Bioparque Pantanal em março de 2024, após ser resgatada de um circo em Amambai.
Rachel perdeu seus instintos naturais e de defesa devido à convivência contínua com humanos durante apresentações circenses e, por esse motivo, não poderia mais ser reintroduzida na natureza. Ela vive em um tanque arborizado, com cascata, toca aquecida, iluminação UVA e UVB e substratos naturais. O recinto, construído com reaproveitamento de resíduos sólidos, foi pensado para oferecer estímulos ambientais e sensoriais.
O nome é uma homenagem à bióloga marinha Rachel Carson, considerada mãe do ambientalismo moderno e precursora da educação ambiental. A cobra agora atua como “embaixadora” da conservação, em atividades com visitantes e estudantes.
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