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EpiMania

Melhores aumigos: Pais de pet falam sobre humanização dos animais

Além dos pais, veterinária também debate quando o amor e a atenção aos "aumigos" chegam ao excesso

Por Gabi Cenciarelli e Lucas Mamédio | 08/12/2024 07:20

Assista 17º episódio do EpiMania na íntegra abaixo:

O Brasil conta com a segunda maior população de animais domésticos do mundo. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), cerca de 53% dos domicílios têm cães ou gatos. A média é de 1,72 cão e 2,01 gatos por casa. Pensando nisso, o 17º episódio do EpiMania, podcast do Campo Grande News, falou sobre a inclusão dos pets no conceito popular de família.

Apesar de os animais de estimação não serem algo novo, nas últimas décadas é muito comum perceber os bichinhos fazendo parte do âmbito familiar. Quem antes pensava em família grande, com filhos, hoje pode considerar o amigo de patas como uma opção de família.

Para conversar sobre o assunto, os anfitriões Gabi Cenciarelli e Lucas Mamédio receberam a veterinária Bárbara Bastos e o empresário e pai de pet, Henrique Dias. O tutor cuida de Iracema e Xavier, dois golden retrievers cuja rede social já acumula mais de 180 mil seguidores.

Dentre várias fofocas e experiências compartilhadas, um dos assuntos debatidos foi a possível humanização dos animais. Ou seja, quando o amor e a atenção aos "aumigos" chegam ao excesso e passam a prejudicar o dia a dia dos pets.

"O excesso de zelo faz com que o animal tenha desvios de comportamento, que podem chegar à agressividade. Isso acontece pela humanização. O animal precisa passear, ser animal", explica a veterinária Bárbara.

Henrique compartilha a vida dos animais de estimação no Instagram e, para quem vê de fora, pode ser caracterizado como o clássico pai de pet. No episódio, ele explica que, na verdade, não é bem assim.

"Sempre que posso, estou com eles. Viajo com eles, passeio, mas não me considero exatamente 'pai de pet'. Eles dormem fora e, se vêm para dentro, dormem no chão. Eu deixo eles serem cachorros, sabe?", explica Henrique.

Então, se é possível errar pelo excesso com os bichinhos, quais são os cuidados mais importantes para quem pretende adotar um "aumiguinho"?

Para Bárbara, o segredo é pesquisar sobre a raça que pretende adotar. "Você tem que conhecer a raça que está adotando. Dependendo da raça, é necessário passear, cuidar da alimentação e de vários outros detalhes", explica a profissional.

Henrique já teve várias raças de cachorros e aproveitou para tirar dúvidas sobre os animais que podem parecer mais tristes quando ficam sozinhos. Como solução, Bárbara explicou sobre a importância de criar ambientes saudáveis para os pets.

"Às vezes, é questão de deixar brinquedos, ossos, coisas que tornem o ambiente mais propício para eles. A gente trabalha, é normal, mas eles podem desenvolver ansiedade, as mesmas coisas que a gente", esclarece Bárbara.

Outro assunto muito debatido no episódio foi a diferença que o animal feliz faz no ambiente. Para quem tem pet, não existem dúvidas. Já é comprovado, por diversos estudos científicos, que eles podem fazer bem para saúde do tutor. No episódio, os quatro participantes contaram sobre a diferença que os pets trouxeram para suas casas.

"Faz toda a diferença. Desde criança, eu tenho cachorros, e isso ensina muito sobre responsabilidade, na hora de criar os animais. E quando morre, aprende muito sobre a vida também", conta Henrique, emocionado.

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