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Política

CPI da Saúde questionará empresa por contrato de R$ 10 mi que não foi cumprido

Jéssica Benitez | 15/09/2013 10:39

Depois de pedir dilatação no prazo para conclusão dos trabalhos que deveriam ir até 30 de setembro, mas agora só se finalizará dia 30 de outubro, a CPI da Saúde instalada na Assembleia Legislativa realiza amanhã, às 14h, mais uma sessão de depoimentos com o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Alexandre Correa, bem como com o diretor da empresa Telemídia Technlogy International, Naim Alfredo Beydoun.

O principal objetivo é esclarecer com a empresa o motivo da não instalação do sistema Gisa na prefeitura de Campo Grande, já que o serviço foi contratado por quase R$ 10 milhões, porém até hoje não funciona. A ferramenta serviria para agendar consultas em unidades de saúde por telefone e também emitir prontuário de forma eletrônica.

A comissão já questionou o ex-secretário de saúde, Leandro Mazina, sobre o sistema. Ele afirmou que este só não está ativo por conta do atual prefeito da Capital Alcides Bernal (PP). “Iremos esclarecer estas dúvidas com o diretor da Telemídia, que era responsável por esta questão”, destacou o presidente da CPI, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT).

Os parlamentares também vão questionar o presidente do conselho estadual sobre a atuação da entidade nas decisões voltadas a saúde nos últimos anos, além de saber como funciona o acompanhamento e fiscalização sobre os recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). “Queremos saber se o conselho está cumprindo com suas atribuições e até onde puderam atuar”, afirmou Amarildo.

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