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Política

Progressistas comandarão decisões em MS em federação PP-União Brasil

Na noite de terça-feira (18), a direção nacional do PP aprovou a continuidade das tratativas para federação

Por Lucas Mamédio | 19/03/2025 15:55
Progressistas comandarão decisões em MS em federação PP-União Brasil
Senadora Tereza Cristina ao lado do senador Ciro Nogueira durante reunião aceitou a federação (Foto: Reprodução)

A federação entre os partidos Progressistas (PP) e União Brasil deu mais um passo para se tornar realidade. Na noite de terça-feira (18), a direção nacional do PP aprovou a continuidade das tratativas para a formalização da união. No Mato Grosso do Sul, a estrutura da nova federação terá o comando do PP, segundo lideranças da legenda no Estado.

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A federação entre Progressistas (PP) e União Brasil avança, com o PP liderando em Mato Grosso do Sul. A decisão foi unânime entre os representantes do PP no estado, incluindo a senadora Tereza Cristina. A federação, que ainda depende da confirmação do União Brasil, visa aumentar o fundo eleitoral e o tempo de TV, além de lançar candidatos em todas as disputas estaduais e federais. O PP terá controle em nove estados, enquanto o União Brasil comandará outros nove. A federação funcionará como uma única legenda por quatro anos, unificando ações legislativas e eleitorais.

De acordo com Marco Aurélio Santullo, ex-presidente do PP em MS e um dos três representantes do Estado na votação da executiva nacional, a decisão foi unânime. Além dele, participaram a senadora Tereza Cristina (PP) e o deputado federal Luiz Ovando (PP), que também votaram a favor da continuidade das negociações.

“Temos uma senadora, a prefeita da capital, somos um partido com mais representatividade que o União Brasil aqui no Estado. O comando ficará com a cúpula do PP”, afirmou Santullo.

O desenho político da federação em nível nacional prevê gestão compartilhada entre os partidos em nove estados, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. No entanto, em outros nove estados, incluindo Mato Grosso do Sul, o PP terá o controle.

A nova federação deve lançar candidatos em todas as disputas estaduais e federais em MS, incluindo a chapa majoritária para o governo e uma candidatura ao Senado, que se somaria à reeleição de Tereza Cristina em 2031.

A formalização ainda depende da decisão final do União Brasil, que realizou reunião nesta terça-feira, mas ainda não bateu o martelo sobre a adesão. Segundo a Folha de S. Paulo, a avaliação dentro do partido é de que a federação traria ganhos estratégicos, como aumento do fundo eleitoral, mais tempo de televisão e maior capacidade de montar chapas competitivas em diversos estados.

No desenho proposto, o PP comandaria, além de MS, os estados do Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. O União Brasil, por sua vez, ficaria com o comando no Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia.

A federação é um modelo recente na política brasileira, no qual dois ou mais partidos atuam de forma unificada por pelo menos quatro anos, funcionando como uma só legenda dentro do Legislativo e nas eleições.

Alinhar os pontos - A última eleição para a Prefeitura de Campo Grande, em 2022, foi marcada por uma disputa acirrada entre a ex-deputada federal Rose Modesto (União) e a atual prefeita, então candidata à reeleição, Adriane Lopes (PP). Rose perdeu no segundo turno.

Questionado sobre como ficaria a situação da ex-deputada dentro da federação, Marco Aurélio Santullo minimizou qualquer tipo de embate entre os grupos. “Não temos nenhum problema com a ex-deputada Rose Modesto. Nosso projeto é para o futuro, não vamos ficar olhando para trás”, afirmou.

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