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Cidades

Em MS, pessoas fazem menos acordo com o INSS do que no Brasil

Segundo o painel do CNJ, em 2024 o País teve 24,73% de conciliação, enquanto o Estado teve 13,69%

Por Ketlen Gomes | 28/07/2025 15:53
Em MS, pessoas fazem menos acordo com o INSS do que no Brasil
Pessoas aguardando atendimento em agência do INSS em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

O índice de conciliações em processos que envolvem o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em Mato Grosso do Sul está abaixo da média nacional, conforme dados do DataJud (Base Nacional de Dados do Poder Judiciário). Em 2024, apenas 13,69% das ações no Estado foram resolvidas por meio de acordo. No cenário nacional, o percentual chegou a 24,73%.

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O índice de conciliações em processos envolvendo o INSS em Mato Grosso do Sul está em 13,69%, abaixo da média nacional de 24,73%, segundo dados do DataJud. Apesar disso, o Estado registrou aumento significativo nas conciliações, saltando de 5,17% em 2020 para 17,50% em 2024.O número de audiências também cresceu expressivamente no Estado, passando de 11 em 2020 para 577 em 2024. O Painel INSS, iniciativa do CNJ em parceria com o PNUD, reúne dados inéditos sobre processos contra o instituto, que é atualmente o órgão mais acionado judicialmente no país.

As informações fazem parte do Painel INSS, que reúne dados inéditos sobre processos contra o instituto, atualmente o órgão mais acionado judicialmente, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O levantamento aponta crescimento nas conciliações em todo o país, que passaram de 12,24% em 2020 para 24,49% no ano passado. Em Mato Grosso do Sul, a alta também é registrada: o índice saltou de 5,17%, em 2020, para 17,50% até 31 de maio deste ano.

Em MS, pessoas fazem menos acordo com o INSS do que no Brasil
Arte: Lennon Almeida

O número de audiências realizadas no Estado também aumentou. Em 2020, foram apenas 11; em 2024, esse número subiu para 577. Nos cinco primeiros meses de 2025, já foram realizadas 354 audiências, mais da metade do total do ano passado.

Para a auxiliar da presidência do CNJ, Ana Lúcia Andrade de Aguiar, o painel é uma ferramenta estratégica para a formulação de políticas públicas baseadas em dados. “O painel permite que o Judiciário atue de forma mais estratégica, identificando onde e como é possível estimular o diálogo e reduzir a litigiosidade”, afirma.

A iniciativa é uma parceria entre o CNJ e o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e consolida dados de todos os tribunais do país, tornando-se a principal fonte de estatísticas do Poder Judiciário.

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