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Campo Grande registra alta nos casos de SRAG, alerta Fiocruz

Município é uma das duas capitais brasileiras com crescimento consistente; boletim foi divulgado nesta quinta

Por Jéssica Fernandes | 31/07/2025 15:49
Campo Grande registra alta nos casos de SRAG, alerta Fiocruz
Unidade de saúde lotada no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. (Foto: Juliano Almeida/Arquivo).

A mais recente edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz, com dados da semana epidemiológica 30 acendeu um sinal de alerta para Campo Grande. O município é uma das duas capitais brasileiras que apresentam crescimento consistente nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), com tendência de alta nas últimas seis semanas.

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O Boletim InfoGripe da Fiocruz identificou Campo Grande como uma das duas capitais brasileiras com crescimento consistente nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A tendência de alta, observada nas últimas seis semanas, afeta praticamente todas as faixas etárias, exceto crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos.No cenário nacional, a Influenza A lidera como principal causa de óbitos por SRAG, representando 57,6% dos casos. Em 2025, já foram registrados 8.467 óbitos pela síndrome, sendo que 53,7% apresentaram resultado positivo para algum vírus respiratório.

O novo boletim, divulgado nesta quinta-feira (31), é referente a semana dos dias 20 a 26 de julho. Segundo a Fiocruz, o aumento em Campo Grande afeta praticamente todas as faixas etárias, com exceção das crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos.  A outra capital em situação semelhante é Vitória (ES).

Mato Grosso do Sul também é citado no boletim como uma das 20 unidades da federação que permanecem com incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco. Contudo, o Estado ainda não apresenta tendência de crescimento de longo prazo, como vem ocorrendo nas últimas atualizações do boletim.

Situação nacional -  Os dados apontam que a incidência de SRAG em crianças pequenas permanece elevada na maioria dos estados, mas os casos mais graves e os óbitos continuam sendo registrados majoritariamente entre idosos, com a Influenza A como principal agente.

Nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos de SRAG no Brasil, 47,7% foram por VSR, 31% por rinovírus, 17,4% por Influenza A, 1,5% por Influenza B e 4% por SARS-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a Influenza A aparece como causa em 57,6% dos casos, seguida por VSR (17,7%) e rinovírus (15,3%).

Referente aos óbitos de SRAG em 2025, já foram registrados 8.467 óbitos de SRAG, sendo 4.550 (53,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3.100 (36,6%) negativos, e ao menos 168 (2%) aguardando resultado laboratorial.

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