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Capital

Funcionários da Seleta vão à Câmara buscar apoio de vereadores

Rafael Ribeiro e Richelieu de Carlo | 20/12/2016 10:51
Grupo de funcionário buscaram falar com vereadores para pedir ajuda em uma solução (Foto: Richelieu de Carlo)
Grupo de funcionário buscaram falar com vereadores para pedir ajuda em uma solução (Foto: Richelieu de Carlo)

Quatro funcionários da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escola) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) foram na manhã desta terça-feira (20) à sessão da Câmara dos Vereadores pedir ajuda aos parlamentares contra o fiom do convênio entre as empresas e a Prefeitura que pode resultar na demissão de 4 mil pessoas.

O grupo acompanhou o trabalho segurando uma faixa com os dizeres “sem pagamento, vamos passar fome” e buscaria falar com os parlamentares ao fim da sessão.

“Nós não somos fantasmas. Quem contratou eles está aí, livre. Vamos pedir para que nos ajudem”, disse Izilá Gomes, 56 anos, contratada pela Omep para atuar na Secretaria Municipal de Assistência Social, uma das presentes na Câmara.

Segundo ela, o pequeno número de presentes na Casa é justificado pela divisão dos manifestantes entre o acampamento montado no fórum e a adesão ao protestos dos caçambeiros na região central, onde também farão suas reivindicações.

Na última terça-feira (dia 13), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), braço do MPE (Ministério Público Estadual), desencadeou a operação Urutau, com prisões e apreensões na Omep e Seleta. O Ministério Público classificou os convênios como “indústria de fantasmas” e pediu o fim das terceirizações.

No dia 15, o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, determinou a extinção dos contratos. A prefeitura divulgou comunicado na última sexta-feira (dia 16) informando que todos os funcionários contratados pelas duas entidades tiveram a atividade laboral interrompida e não podem ter acesso aos locais onde desempenhavam as suas funções. O poder municipal, no entanto, recorreu da decisão nesta manhã.

Para substituir os quatro mil funcionários, o Ministério Público Estadual (MPE-MS) recomendou que a prefeitura faça contratos temporários com trabalhadores que ocupem cargos em unidades que oferecem serviços essenciais. Os trabalhadores fazem protesto desde o fim de semana e acamparam em frente ao Fórum de Campo Grande.

 

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