ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEGUNDA  28    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Pai acusa professora de dar tapa em criança de 6 anos em escola municipal

Caso foi registrado nesta manhã na Delegacia Especializada de Proteção à criança e ao Adolecente

Por Viviane Oliveira e Murilo Medeiros | 28/04/2025 10:41
Pai acusa professora de dar tapa em criança de 6 anos em escola municipal
Pai aguardando a delegacia abrir para registrar boletim de ocorrência sobre o fato (Foto: Marcos Maluf)

Marmorista de 48 anos acusa uma professora da sala de recursos da Escola Municipal Nagen Jorge Saad, no Jardim Tijuca, em Campo Grande, de ter agredido seu filho de 6 anos com um tapa no rosto na última sexta-feira (25). O caso foi registrado nesta segunda-feira (28) na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

Um pai de 48 anos acusou uma professora da Escola Municipal Nagen Jorge Saad, em Campo Grande, de agredir seu filho de 6 anos com um tapa no rosto. O incidente ocorreu na última sexta-feira (25), após a criança, que está em investigação para diagnóstico de TDAH, ter saído correndo da sala de aula e agredido a professora. A docente reagiu com um tapa e ameaçou punir o menino caso repetisse o comportamento.O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente nesta segunda-feira (28). O pai relatou que o filho teve pesadelos após o episódio e que a sala de recursos não possui câmeras, o que dificulta a comprovação dos fatos. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que o caso está sendo acompanhado e que o suporte necessário está sendo prestado às partes envolvidas.

Segundo o relato do pai, a criança, que cursa o 1º ano, está em investigação para diagnóstico de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e faz acompanhamento psiquiátrico há três anos, além de usar medicação controlada. “Ele tem o costume de não conseguir ficar na sala de aula e sair correndo”, explicou o marmorista.

Na sexta-feira, o menino teria saído correndo da sala de aula e sido levado para a sala de recursos, onde geralmente se acalma com atividades específicas. No entanto, nesse dia, ele teria se recusado a permanecer no local e agredido a professora com tapas. A docente, segundo o pai, reagiu com um tapa no rosto da criança e ainda teria ameaçado puni-lo caso repetisse o comportamento. “Ela ainda disse que é brava, que a filha dela não faz isso e que se ele fizesse de novo, iria apanhar”, contou.

O pai relata que a escola tentou entrar em contato com ele várias vezes durante o expediente, mas ele só viu as ligações ao buscar o filho, por volta das 11h. “Ele veio chorando, dizendo que a professora bateu nele e apontando para o rosto. A professora veio atrás, questionando se eu achava normal uma criança daquela idade morder e bater nos outros. Estava muito nervosa”, relatou.

De acordo com ele, uma funcionária da escola tentou acalmar a professora, sem sucesso. O diretor da unidade escolar chamou os envolvidos para registrar uma ata dos relatos, e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada para intervir e conduzir todos à delegacia.

Inicialmente, o pai optou por não registrar o boletim de ocorrência. No entanto, após refletir sobre o episódio durante o fim de semana, decidiu retornar à delegacia para formalizar a denúncia. “Meu filho teve pesadelos com o que aconteceu. Isso me deixou muito abalado, nunca havia acontecido isso”, disse.

Ele acrescentou que a sala de recursos não possui câmeras de monitoramento, o que dificulta a comprovação do ocorrido. Apesar do episódio e do registro da agressão, o pai afirmou que não pretende retirar o filho da escola.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que o fato, que envolveu responsáveis por aluno e profissionais da unidade, foi encaminhado para a delegacia especializada, onde foram realizados os devidos registros, após a gestão acionar a Guarda Civil Metropolitana para intermediar o conflito. "A Secretaria reitera seu compromisso com o respeito, a segurança e o acolhimento de toda a comunidade escolar, acompanhando o caso e prestando o suporte necessário às partes envolvidas".

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias