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Capital

Polícia investiga participação de médicos em esquema de venda de emagrecedores

Durante ação, farmacêutico foi preso e farmácia nas Moreninhas fechada

Por Dayene Paz | 21/08/2025 11:31


RESUMO

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A Polícia Civil investiga médicos suspeitos de fornecerem receitas para venda ilegal de medicamentos controlados em Campo Grande. A Operação Galeno, deflagrada nesta quarta-feira, descobriu um esquema que envolvia cerca de 500 pessoas, entre consumidores e revendedores, que negociavam principalmente via WhatsApp. Durante as buscas em 11 locais, foram apreendidos anabolizantes, medicamentos sem nota fiscal e produtos mal armazenados. Um farmacêutico foi preso em flagrante e afastado de suas funções. Os investigados podem responder por crime contra as relações de consumo e tráfico de drogas.

Médicos estão sendo investigados pela Polícia Civil por suspeita de fornecerem receitas usadas em um esquema de venda ilegal de medicamentos controlados, entre eles canetas emagrecedoras e até anabolizantes. Segundo o delegado Wilton Vilas Boas, parte desses produtos era comercializada até mesmo nas ruas de Campo Grande, o que ampliou a gravidade das apurações.

A Operação Galeno, deflagrada nesta quarta-feira (21), revelou que o grupo monitorado reunia cerca de 500 pessoas, entre consumidores e revendedores, espalhados por Campo Grande e outras cidades. As negociações ocorriam principalmente em um grupo de WhatsApp, mas a distribuição se estendia para farmácias, residências e pontos de rua.

Polícia investiga participação de médicos em esquema de venda de emagrecedores
Remédio que eram comercializados encontrados em estabelecimento. (Foto: Marcos Maluf)

Entre os materiais apreendidos, estão anabolizantes, medicamentos sem nota fiscal, produtos armazenados de forma inadequada e até alimentos vencidos. Canetas emagrecedoras também foram recolhidas, mas a quantidade ainda será contabilizada pela polícia.

Um farmacêutico foi preso em flagrante e afastado de suas funções após a fiscalização encontrar os produtos irregulares na farmácia onde trabalhava, nas Moreninhas, e também em sua residência. Apesar de alegar que possuía nota fiscal, o armazenamento inadequado comprometia a qualidade e o tornava impróprio para consumo, segundo o delegado. A farmácia das Moreninhas acabou fechada pelas equipes.

Com apoio de diferentes delegacias, a ação cumpriu 11 mandados de busca em distribuidoras, domicílios, farmácias e até na sede da AACC (Associação dos Amigos da Criança com Câncer). A instituição esclareceu em nota que a operação não tem relação com suas atividades, e sim com um colaborador.

Os investigados poderão responder por crime contra as relações de consumo e tráfico de drogas, já que as substâncias apreendidas exigem regulamentação específica.

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