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Criança é socorrida com queimaduras graves e polícia investiga maus-tratos

Mãe alegou que não levou o filho ao médico porque não encontrou o cartão do SUS e temia represálias

Por Dayene Paz | 07/11/2025 07:19
Criança é socorrida com queimaduras graves e polícia investiga maus-tratos
Queimaduras no garoto, que passa por atendimento médico. (Foto: Edição MS)

Uma criança de 9 anos deu entrada no Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim, cidade a 253 km de Campo Grande, com queimaduras graves no rosto, mãos e pernas. O caso chegou às autoridades após a escola notar a falta do aluno e acionar o Conselho Tutelar. A Polícia Civil investiga se houve maus-tratos.

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Criança de 9 anos foi encontrada com graves queimaduras no rosto, mãos e pernas em Coxim, Mato Grosso do Sul. O caso foi descoberto após a escola notar a ausência do aluno e acionar o Conselho Tutelar, que localizou o menino em sua residência com ferimentos extensos e sinais de infecção. A mãe alegou que o filho se machucou em um acidente e não buscou atendimento médico por não encontrar o cartão do SUS. A Polícia Civil investiga possíveis maus-tratos, enquanto a criança permanece internada no Hospital Regional Álvaro Fontoura, sob os cuidados de terceiros.

O alerta partiu de profissionais da educação no início da semana, logo depois de receber uma denúncia. A ausência do aluno na quarta-feira (5) reforçou a suspeita e fez com que a equipe buscasse a família.

No endereço, conselheiras tutelares encontraram a criança com queimaduras extensas e sinais de infecção. O menino foi imediatamente encaminhado ao hospital, onde permanece internado. Ele está acompanhado por outra pessoa, que não é a mãe.

A mulher, levada à delegacia, alegou que o filho se machucou na sexta-feira (31) e que não o levou para atendimento médico porque não encontrou o cartão do SUS e temia “represálias”. Disse ainda que tentou cuidar dos ferimentos em casa. A versão será confrontada com a escuta especializada que será feita pela rede de proteção.

De acordo com o site local, Edição MS, inicialmente, o menino não soube explicar o que aconteceu, e a polícia aguarda o relatório técnico para definir se houve maus-tratos ou acidente doméstico. Por isso, não houve prisão em flagrante.

Ao Campo Grande News, a secretária municipal de Educação, Marly Nogueira, destacou a importância da atenção diária das escolas. “Essa criança nunca falta porque mora muito perto. Quando recebemos a denúncia, a escola acionou o Conselho Tutelar, que encontrou indícios de maus-tratos e encaminhou para as autoridades competentes. Temos que estar atentos o tempo todo. Se faltou um dia, vamos conferir, principalmente em áreas mais vulneráveis”, afirmou.

A mãe tem outros três filhos, e a situação familiar também será avaliada pelos órgãos de proteção.

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