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Interior

Indígena é esquartejado e decapitado pelo enteado após briga em aldeia

Polícia Civil investiga assassinato em Nhu Porã, comunidade indígena de Dourados

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 30/07/2025 23:53
Indígena é esquartejado e decapitado pelo enteado após briga em aldeia
Equipes da Polícia Civil cercam o local do crime, em Dourados. (Foto: Leando Holsbach)

Indígena identificado como Clanderson Vilhalva Arce foi morto a golpes de machado durante o fim da noite desta quarta-feira (30), na Aldeia Nhu Porã, em Dourados, município a 251 quilômetros de Campo Grande.

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Adolescente indígena de 17 anos é apreendido por esquartejar e decapitar o padrinho, Clanderson Vilhalva Arce, na Aldeia Nhu Porã, em Dourados (MS). O crime, ocorrido na noite de quarta-feira (30), é o segundo caso de esquartejamento registrado em aldeias da região nesta semana. O corpo da vítima apresentava sinais de luta e foi encontrado com cabeça, braços e pés separados do tronco. O jovem confessou à Polícia Militar o uso de um machado no homicídio, alegando que o padrinho agredia sua mãe, que possuía medida protetiva e mandado de prisão contra Clanderson. O adolescente afirmou que comprou o machado para trabalhar, mas nutria ressentimentos pelas agressões e ameaças à família. A Polícia Civil investiga a dinâmica do crime e a versão apresentada pelo suspeito.

Este é o segundo caso de esquartejamento em aldeias registrado nesta semana. Conforme apurado pela reportagem, o corpo apresentava sinais de luta, com cabeça, braços e pés separados.

O principal suspeito do crime é o enteado da vítima, de 17 anos, apreendido pela Polícia Militar ainda no local. Segundo a corporação, ele confessou o uso do machado para cometer o homicídio.

A motivação do crime ainda é investigada. Para a imprensa local, o adolescente relatou que o crime ocorreu após uma briga familiar. Segundo ele, Clanderson teria agredido a mãe do autor durante uma discussão, o que motivou a reação.

“Ele estava discutindo e agredindo minha mãe. Ela já tinha medida protetiva, com mandado de prisão aberto por violência. Eu tentei intervir, mas a situação saiu do controle”, disse o jovem à polícia.

Questionado sobre o objeto, o adolescente afirmou que comprou o machado inicialmente para trabalhar, mas confessou que já nutria ressentimentos contra o padrasto por agressões anteriores à mãe e ameaças à família.

O suspeito relatou não ter conseguido se controlar durante a agressão, aplicando vários golpes até a morte da vítima, que foi decapitada e esquartejada. "O cara queria dar um chute. Ele queria dar um chute em mim, queria me bater. Nisso, eu peguei e bati na perna dele", diz o enteado, em áudio compartilhado em grupos de mensagem.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que analisa a dinâmica do crime.

Matéria editada às 7h28 para correção de informação

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