Bolsa brasileira bate recorde após corte de juros nos EUA
Sinal verde do Fed e trégua EUA-China elevam índices globais
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou nesta quarta-feira (29) aos 148.633 pontos, com alta de 0,82%, atingindo nova máxima histórica. O avanço ocorreu após o Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA) cortar os juros em 0,25 ponto percentual e diante da expectativa de reunião entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping. O dólar comercial encerrou praticamente estável, vendido a R$ 5,358, com leve recuo de 0,03% na terceira sessão seguida de queda.
RESUMO
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O corte de juros nos Estados Unidos, segundo Jerome Powell, presidente do Fed, busca reduzir impactos sobre o mercado de trabalho e seguiu a previsão do mercado financeiro. O indicador brasileiro chegou a superar os 149 mil pontos durante a tarde, mas perdeu força após o discurso de Powell. O dólar atingiu mínima de R$ 5,33 por volta das 12h15, antes de recuar próximo ao fechamento.
Além do Fed, o Senado norte-americano aprovou projeto de lei que revoga tarifas de Trump contra o Brasil, incluindo petróleo, café e suco de laranja, mas a proposta deve enfrentar resistência na Câmara e eventual veto presidencial. As negociações comerciais entre EUA e China reforçam o otimismo para exportadores brasileiros, principalmente de commodities.
Nos mercados globais, as bolsas americanas fecharam sem direção definida, com o S&P 500 estável aos 6.890,73 pontos, o Dow Jones recuando 0,15% e o Nasdaq subindo 0,55%. As bolsas europeias registraram queda, com destaque para o DAX em Frankfurt (-0,64%) e o CAC 40 em Paris (-0,19%), enquanto o FTSE 100, em Londres, avançou 0,61%. Na Ásia, Xangai subiu 0,7%, Nikkei, em Tóquio, 2,17%, e Kospi, em Seul, 1,76%.
O dólar acumula alta de 0,69% em outubro e queda de 13,28% no ano, mantendo o menor valor desde 8 de outubro. O Ibovespa registra alta de 23,57% em 2025, com 18 recordes consecutivos.


