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Economia

Calor afeta produção e tomate faz preço da cesta básica subir 4,11%

Edivaldo Bitencourt | 04/04/2014 15:24
Tomate teve produção afetada pelo calor e ficou mais caro em março (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)
Tomate teve produção afetada pelo calor e ficou mais caro em março (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)

O calor e a estiagem dos últimos dias não preocupam apenas por causa da geração de energia elétrica. O tempo atingiu a produção do tomate e da batata, que ficaram até 30,24% mais caros em março e puxaram a alta de 4,11% na cesta básica individual na Capital. A constatação é da pesquisa mensal da Semac (Secretaria Estadual do Meio Ambiente, de Planejamento, de Ciência e de Tecnologia).

No mês passado, a cesta básica individual custou R$ 305,83, contra R$ 293,76 cobrados em fevereiro deste ano. Nos últimos seis meses, houve aumento de 11,42%. Já nos últimos 12 meses, os produtos ficaram 3,19% mais caros.

O vilão do mês voltou a ser o tomate, que também causou furor no mesmo período do ano passado e até virou tema de chacota nas redes sociais. No mês passado, a fruta ficou 30,24% mais cara, como preço oscilando de R$ 3 para R$ 3,90, segundo a Semac.

Segundo técnicos do órgão, o produto foi afetado pelas altas temperaturas, que acelerou a maturação e redução expressiva na produção. A batata, em fase final da safra, também foi afetada pela escassez de chuvas e ficou 21,24% mais cara.

Outros produtos que contribuíram com o aumento da cesta básica foram laranja (6,2%), óleo (4,33%), feijão (2,86%) e banana (2,66%).

Em março, o trabalhado com um salário mínimo de renda (R$ 724), comprometeu 42,24% com a aquisição de alimentos. Em fevereiro, ele comprometeu 40,57%.

Familiar – A secretaria também apurou aumento de 2,51% no custo da cesta básica familiar, suficiente para cinco pessoas. O valor oscilou de R$ 1.307,54 para R$ 1.340,33. Dos 44 produtos pesquisados, 30 tiveram alta e 11 sofreram queda no mês passado.

Nos últimos seis meses, o aumento da cesta familiar foi de 6,81% e de 6,29% em 12 meses.

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