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Economia

Pesquisa mostra que cesta básica ficou mais barata na Capital em 2017

O conjunto de produtos na Capital fechou o ano custando em média R$ 366,26.

Ricardo Campos Jr. | 05/01/2018 11:19
Entre os produtos que tiveram os preços pesquisados na cidade, a banana foi a que mais pesou na composição final da cesta em dezembro, com alta de 6,57% (Foto: Marina Pacheco / arquivo)
Entre os produtos que tiveram os preços pesquisados na cidade, a banana foi a que mais pesou na composição final da cesta em dezembro, com alta de 6,57% (Foto: Marina Pacheco / arquivo)

O valor acumulado da cesta básica em 2017 despencou 10,24% em Campo Grande, segundo levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O conjunto de produtos na Capital fechou o ano custando em média R$ 366,26.

Segundo o órgão, ao pagar esse preço pelos alimentos, o consumidor da Capital compromete 42,49% do salário mínimo e precisa trabalhar um total de 85 horas e 59 minutos em dezembro para conseguir se alimentar com itens básicos, redução de 27 minutos na jornada necessária em comparação com mês anterior.

Entre os produtos que tiveram os preços pesquisados na cidade, a banana foi a que mais pesou na composição final da cesta em dezembro, com alta de 6,57% em relação ao mês anterior. Em segundo lugar na lista aparece o óleo, que ficou 5,46% mais caro seguido pela carne, que subiu 3,58% nos mercados.

Contudo, ajudaram a segurar o valor o tomate, que ficou 9,76% mais barato no último mês do ano passado, seguido pela manteiga (-5,72%) e pela batata (-4,07%).

Levando em considerações as variações de preço durante todo o ano de 2017, a manteiga foi a grande vilã na composição do acumulado, tendo encarecido 10,15%. Já o feijão caiu 45,12% nos últimos 12 meses, seguido pela banana (-29,30%) e pelo açúcar (-27,14%).

Na análise comparativa com as demais capitais pesquisadas, segundo o Dieese, Campo Grande apresentou a 7ª variação mais expressiva de preços, e a 10ª posição em termos monetários. Ao longo de dose meses, com sete retrações e cinco altas.

A nível nacional, conforme o departamento, levando em consideração que a constituição determina que o salário mínimo seja suficiente para bancar despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, calcula-se que o valor necessário para atender todas essa demandas deveria ser de R$ 3.585,05, ou 3,83 vezes o mínimo de R$ 937,00.

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