Queimadas urbanas afetam 6 em cada 10 leitores durante período crítico
Segundo o Corpo de Bombeiros, agosto lidera os registros de fogo urbano por causa do tempo seco
No mês que marca a temporada do fogo, enquete do Campo Grande News, desta sexta-feira (22), mostra que seis em cada 10 leitores têm sofrido com as queimadas urbanas. Conforme o Corpo de Bombeiros, agosto é um dos meses mais críticos para as queimadas, por causa do tempo seco e das condições climáticas que favorecem a propagação do fogo.
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Nas redes sociais do portal, moradores compartilharam relatos. Suelma Pinheiro contou que a região Norte da Capital tem sido alvo constante dos incêndios. “No Vida Nova as queimadas são constantes”, afirmou.
Na região Sul, a situação se repete. Morador do Paulo Coelho Machado, Chris Macedo disse que o fogo não dá trégua. “Aqui, beirando a Homex, na mata, tem dois dias de fogo. Vai e volta. Triste, viu?!” relatou.
A prática de atear fogo em terrenos baldios, florestas ou áreas de mata é crime ambiental, sujeito a multa de até R$ 9,6 mil. As denúncias podem ser feitas à Guarda Civil Metropolitana (153), à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) pelo telefone 156, à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais (67 3325-2567) ou diretamente ao Corpo de Bombeiros (193).
Além de crime, o fogo em vegetação ameaça vidas, provoca danos ao meio ambiente e agrava problemas de saúde pública. A orientação é que a população colabore com medidas preventivas, como separar o lixo reciclável do orgânico, não descartar resíduos em terrenos baldios, utilizar os Ecopontos e destinar materiais perigosos [como pilhas, baterias, eletrônicos e medicamentos vencidos] aos pontos de coleta apropriados.
Em caso de incêndio próximo a residências, a recomendação é manter a calma, fechar portas e janelas, acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) e auxiliar na evacuação de crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida.