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Jogo Aberto

Vice diz que não ficará só olhando Adriane com caneta

Por Fernanda Palheta | 03/01/2025 06:00
Vice-prefeita de Campo Grande, Camila Nascimento, em entrevista no dia da posse. (Foto: Paulo Francis0
Vice-prefeita de Campo Grande, Camila Nascimento, em entrevista no dia da posse. (Foto: Paulo Francis0

Vice diferente - A vice-prefeita de Campo Grande, Camila Nascimento (Avante), garantiu que terá um papel diferente do desempenhado pela prefeita Adriane Lopes (PP) quando compôs a chapa com o ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT) em 2016 e 2020. "Vou estar presente, vou saber", enfatizou. Durante toda a campanha eleitoral de 2024, Adriane justificou que não estava a par de tudo que acontecia na Capital, pois quem tinha a caneta da mão era Marquinhos. "Pelo menos é o que ela me disse e eu acredito", completou Camila.

Participativa - Antes mesmo de ser empossada, a vice-prefeita comprovou o perfil participativo. Ela afirmou que está acompanhando todas as conversas sobre a reforma administrativa da Prefeitura de Campo Grande e dando os seus pitacos. "A gente está fazendo tudo juntas", reforçou. Mas a revelação dos nomes do primeiro escalão é uma prerrogativa que a prefeita não abriu mão e será feita na próxima semana.

Defasado - Apesar do discurso de protagonismo e participação ativa na gestão, o nome de Camila Nascimento foi o único que ficou de fora do expediente do Executivo na primeira edição do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), nesta quinta-feira (2). Até o nome dos titulares de secretarias que serão extintas apareceram no documento, que não deve ter sido atualizado desde a última publicação no dia 30 de dezembro.

Morde e assopra - O grande destaque da noite de posse, no dia 1º, foi Adriane Lopes, claro. Quando ela finalmente assinou o termo de posse, foi aplaudida em pé e teve o nome cantado em coro pela plateia que lotou o auditório do Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Na onda de Adriane, a vice-prefeita também recebeu aplausos e teve o nome ecoado no local. Mas também teve a turma que não perdeu a chance e soltou: "Respeita o axé", pelo fato de a prefeita ser evangélica.

Provedora do lar - Com o reajuste vigente desde o dia 1° de janeiro deste ano, a prefeita Adriane Lopes conquistou mais um espaço de destaque: o de provedora do lar. Ela passará a receber R$ 41.845,62, um aumento de 96%, enquanto seu marido, o deputado estadual Lídio Lopes (Sem partido) recebe R$ 33.006,39. Mesmo com o aumento previsto em 1° de fevereiro deste ano, o parlamentar receberá R$ 7.070,98 a menos que Adriane.

Ensinar o bê-á-bá - Na passagem de bastão da presidência da Câmara Municipal, o então presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), detalhou como está sendo a transição: com dicas e expectativas altas. "É importante manter o Legislativo sempre forte, independente e dar apoio aos vereadores", citou. A última "orientação" que Carlão vai reforçar com o novo presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB) é "ser acessível ao celular".

Atende aí! - No primeiro dia do ano, Carlão relatou que recebeu reclamações de jornalistas que não tiveram resposta do tucano. "Vou conversar com ele para ele responder mais a imprensa, a gente tem que ser mais acessível porque o cargo de presidente é diferente, mas eu vou dar uma orientada", garantiu. Quanto à expectativa, ele diz acreditar que Papy conseguirá tirar planos do papel que ele não conseguiu.

Onze anos de mesa - Carlão conta que, com a eleição da chapa tucana, ele completará 11 anos ocupando cargos da Mesa Diretora. Ele já passou por diversas funções, de secretário a presidente. Mas pretende ter uma atuação mais discreta. "As sessões eu vou passar para a segunda secretaria. Eu já estou meio velho, estou com 59 anos. Eu fui secretário do João Rocha por cinco anos, eu já fui vice-presidente, já fui secretário...", afirmou. Para isso vai ter que acostumar com novo espaço. "Já até perdi o jeito de fazer discurso ficando aqui embaixo", brincou sobre o tempo apenas como vereador.

Fã ou hater? - Entre os elogios ao novo presidente da Câmara Municipal, como uma pessoa de diálogo, paciente e de posicionamento, o vereador Lívio Leite (União) revelou um segredo de Papy. "Nós fazíamos brincadeiras quando vossa excelência subia aquele púlpito e utilizava um pequeno banquinho para que pudesse alcançar o microfone. Hoje nós estamos te levando ao posto mais alto dessa Casa", afirmou.

Versão 2.0 - Quase 10 anos depois, o recurso que garantia acessibilidade ao parlamentar foi atualizado e o novo banquinho, uma espécie de degrau, já foi utilizado no primeiro dia de 2025. Isso porque Papy teve de subir à tribuna e fazer seu primeiro discurso como presidente da Câmara.

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