Fã tatua autógrafo de Zico após encontro com ídolo do Flamengo

Um sonho de infância virou memória gravada para sempre na pele. A campo-grandense Millena Silva Benites Vaz, de 22 anos, fã apaixonada do Flamengo, se encontrou com Zico, o maior ídolo da história rubro-negra, na quarta-feira (2), em Campo Grande. O ex-jogador esteve na cidade para uma palestra e, no desembarque, Millena conseguiu um autógrafo no braço que, horas depois, virou tatuagem.

“Foi a primeira vez que vi o Zico e, sério, não dá nem pra explicar o que senti. Desde o começo da semana eu falava pro meu pai sobre o evento. De manhã, meu pai descobriu que o Zico ia chegar em Campo Grande na hora do almoço, me ligou no serviço e eu dei um jeito de adiantar meu horário pra ir com ele pro aeroporto”, relembra.

O amor pelo Flamengo nasceu em casa, com influência direta do pai, Jorge Benites Vaz, que também esteve ao lado da filha no encontro com o ex-jogador.

“Minha família paterna inteira é flamenguista. Desde pequena, nas visitas à casa da minha avó, o Flamengo sempre esteve presente. Lembro do quadro com a seleção campeã de 2000 e do relógio do Flamengo na parede. Cresci nesse ambiente, ouvindo falar do clube e, principalmente, do Zico, sempre lembrado como o maior artilheiro da história do Flamengo”, detalha.

Millena conta que, apesar de não ter visto o craque em campo, aprendeu a admirá-lo pela história. “Infelizmente não tive a chance de vê-lo em campo, mas sempre que posso acompanho os lances antigos e assisto aos podcasts em que ele participa”, relata a jovem.

O momento do encontro foi rápido, mas marcante. “Na hora em que ele saiu da sala de desembarque, eu só pensava: ‘Meu Deus, o Zico está na minha frente!’ Foi tudo muito rápido. Ele cumprimentou todo mundo, assinou minha camiseta e eu ainda pedi para que assinasse meu braço. Eu não estava acreditando que tinha dado certo”, explica.

Sem perder tempo, ela correu para o estúdio do tatuador que já estava avisado do plano há dias. “O Joni, meu tatuador, ficou super animado com a ideia, me apoiou desde o começo e até me passou qual caneta eu precisava comprar”, revela.

O que era para ser feito no dia seguinte acabou acontecendo na hora. “Acabei fazendo a tatuagem no mesmo dia, antes mesmo da palestra, e foi simplesmente um sonho realizado. Sou só gratidão ao meu pai, que esteve comigo nesse momento, e ao Joni, que comprou a ideia desde o início e fez um trabalho incrível”, pontua.

Apesar de a decisão ser permanente, Millena está segura de que tudo fez sentido e que o arrependimento nunca será uma questão.

“Sou flamenguista desde que me entendo por gente e já fazia tempo que pensava em tatuar algo do meu time. Quando soube que o Zico vinha para Campo Grande, foi como se tivesse encontrado a resposta de como seria essa homenagem. Tudo aconteceu de um jeito tão perfeito que parece que tinha que ser agora, do jeito que foi", finaliza.

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