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Meio Ambiente

Instituição leva estratégia de purificação de água para comunidades do Pantanal

Objetivo é tornar o acesso à água potável mais fácil em locais atingidos por incêndios florestais

Por Kamila Alcântara | 31/10/2024 13:49
Equipe recolhe amostras de água em rio do Pantanal (Foto: Divulgação)
Equipe recolhe amostras de água em rio do Pantanal (Foto: Divulgação)

Uma parceria vai facilitar o acesso à água potável para comunidades em situação de vulnerabilidade no Pantanal, no próximo mês. A instituição SOS Pantanal, junto com a Everest, estão monitorando a qualidade dos recursos hídricos e a viabilização de estratégias para saneamento básico.

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O projeto "Águas Que Falam" da SOS Pantanal e Everlest visa garantir acesso à água potável para comunidades vulneráveis do Pantanal, monitorando a qualidade da água em dez pontos e oferecendo soluções de saneamento básico. O projeto, que beneficiará comunidades de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, foca em locais com escassez de água potável e saneamento básico, além de áreas afetadas por queimadas, seca e atividades como mineração e agropecuária. Através de análises da água, o projeto identifica os recursos hídricos seguros para consumo e oferece estratégias de purificação, além de promover ações educativas para a população, incluindo um livro infantil e cartilhas sobre a conservação da água.

O novo plano de ação do projeto "Águas Que Falam" envolve atividades em dez pontos de monitoramento em comunidades distintas, sendo seis delas no Mato Grosso do Sul e quatro no Mato Grosso. Por aqui, serão atendidos grupos de Aquidauana, Corumbá, Bonito e Miranda.

As comunidades foram selecionadas, inicialmente, por critérios socioambientais e econômicos, como o pouco acesso à água potável, a escassez de saneamento básico, a vulnerabilidade diante dos impactos das queimadas e da seca. Também foi observada a exposição a danos causados por elementos como a mineração, o desmatamento, a agropecuária industrial, entre outros problemas.

Como funciona - Após a captação, 16 parâmetros do Índice de Qualidade da Água, que vai mostrar os tipos de sedimentos presentes, coliformes totais e fecais ou possíveis aparecimentos de vermes. Essas análises vão mostrar para população quais recursos hídricos estão seguros para o consumo e mostrar estratégias eficazes para purificação.

Essa parceria tem a expectativa de atender mais de mil pessoas até 2026. Além disso, serão promovidas ações educativas para alunos da rede pública de ensino, incluindo a produção e circulação de um livro infantil e cartilhas. Somados, esses  esforços possuem o intuito de capacitar a população sobre a conservação das fontes de água doce contribuído para a saúde dos habitantes.

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