Jiboia é flagrada devorando pombo no estacionamento do Parque dos Poderes
Registro foi feito pelo fotógrafo Francisco Ribeiro, na manhã desta sexta-feira (7), em Campo Grande
Uma jiboia foi flagrada na manhã desta sexta-feira (7) devorando uma pomba no estacionamento da Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso do Sul), no Parque dos Poderes. O registro foi feito pelo fotógrafo Francisco Ribeiro, de 62 anos, e enviado ao Campo Grande News, pelo canal Direto das Ruas.
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Uma jibóia foi flagrada devorando uma pomba no estacionamento da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. O registro foi feito pelo fotógrafo Francisco Ribeiro, que monitora a serpente há uma semana. O caso não é isolado. Em outubro, uma jibóia foi registrada devorando uma arara-canindé monitorada pelo Instituto Arara Azul. Especialistas alertam que, apesar da comoção, não se deve interferir no processo natural da cadeia alimentar.
O fotógrafo relata que está há uma semana monitorando a serpente e já a havia visto no mesmo lugar. "Agora pela manhã a vi e, depois de uns 15 minutos, voltei e vi que ela tinha pego uma pombinha", contou. Depois de filmar, ele resolveu buscar a câmera, mas, quando retornou ao local, a serpente já havia engolido completamente o animal.
No vídeo enviado ao portal, é possível ver a serpente enrolada em um galho finíssimo da árvore, enquanto se enrola para comer o animal. As asas da ave aparecem abertas ao final do vídeo. "No ano passado eu a filmei comendo um joão-de-barro e ela era enorme; essa aí é filhote, pequenininha. Mas é a cadeia alimentar", finalizou.
O Parque dos Poderes fica na região do Parque Estadual do Prosa, que possui cerca de 135 hectares e é uma das principais áreas de preservação dentro da área urbana de Campo Grande. O parque abriga diversas espécies, como araras, tamanduás, capivaras, bugios e serpentes.
Ao final do mês de outubro, uma bióloga registrou uma jiboia devorando uma arara-canindé que era monitorada há cinco anos pelo Instituto Arara Azul. O vídeo também foi gravado no Parque dos Poderes. À reportagem, Thaís Buzzeti afirmou que, por mais que a situação desperte comoção, não se deve intervir.
“As pessoas ficaram bem impressionadas, querendo salvar a arara. É importante dizer também que faz parte do processo natural da cadeia alimentar e que é muito necessário não intervir de nenhuma forma”, disse ela.
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