Prefeitura remove leucenas invasoras para recuperar áreas na Praça das Águas
Medida dá sequência ao programa de erradicação da espécie para recuperação de áreas degradadas
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), iniciou nesta quarta-feira (1º) a remoção de leucenas na Praça das Águas, localizada entre a Avenida Afonso Pena e Avenida Ricardo Brandão. A ação faz parte do programa de controle de espécies invasoras e tem como objetivo a recuperação de áreas degradadas por meio do plantio de mudas nativas.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A Prefeitura de Campo Grande iniciou a remoção de leucenas na Praça das Águas, localizada na Avenida Afonso Pena. A ação integra o programa de controle de espécies invasoras e visa recuperar áreas degradadas com o plantio de mudas nativas. A medida atende à lei municipal que proíbe o plantio, comércio e transporte da leucena, com multa de R$ 1 mil para infratores. A espécie, presente em áreas de preservação da cidade, compromete a regeneração da mata nativa e libera substâncias tóxicas no solo.
A leucena (Leucaena leucocephala) é uma espécie que cresce rapidamente, sufoca outras plantas e compromete a regeneração da mata nativa. A medida atende à lei municipal nº 7.418, sancionada pela prefeita Adriane Lopes (PP), que determina a eliminação obrigatória da planta devido à sua ameaça ambiental.
- Leia Também
- Campo Grande tem 25 árvores não recomendadas para o plantio e 2 proibidas
- Justiça dá 18 meses para Município apresentar plano de recuperação do Prosa
Segundo informado anteriormente pela Sisep, o programa de controle será realizado em 12 pontos da cidade, abrangendo mais de 15 hectares. As ações serão adaptadas às características de cada área, muitas delas impactadas por obras públicas e localizadas próximas a corpos d’água.
Considerada uma das principais causas de perda de biodiversidade no mundo, a leucena está presente em quase todas as APP (Áreas de Preservação Permanente) da zona urbana do município. A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) destaca que a espécie impede a regeneração da flora nativa, afeta a fauna local ao reduzir o alimento e abrigo natural, altera processos ecológicos naturais e ainda libera substâncias tóxicas no solo e no ambiente, além de ser hospedeira de pragas.
A nova legislação proíbe o plantio, o comércio, o transporte e a produção da leucena, prevendo multa de R$ 1 mil para quem descumprir as normas. Além disso, o plano de erradicação inclui o mapeamento das áreas onde a espécie está presente e a substituição por árvores nativas, minimizando impactos sobre a biodiversidade local.