Previsão aponta julho menos chuvoso e com temperaturas mais altas que junho
Alta pressão do Atlântico vai impedir avanço de massas polares e reduzir chance de chuva no país
Apesar de começar com uma onda de frio, julho terá menos chuva e quedas de temperaturas do que junho, segundo previsão meteorológica do ClimaTempo. Conforme detalhado, ao longo do mês, um sistema de alta pressão subtropical do Atlântico Sul deve dificultar a entrada de novas massas de ar polar no Brasil.
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O mês de julho de 2023 será marcado por menos chuvas e quedas de temperatura em comparação a junho, segundo previsão do ClimaTempo. Um sistema de alta pressão subtropical do Atlântico Sul dificultará a entrada de massas de ar polar no Brasil, afetando principalmente o interior do Sudeste e o Centro-Oeste. A formação de ciclones extratropicais e frentes frias será reduzida devido à diminuição do contraste térmico entre a costa do Uruguai e Argentina e a região Sul do Brasil. As frentes frias serão predominantemente oceânicas, resultando em menor penetração de umidade no interior do país e consequente redução nas precipitações.
Com isso, o interior do Sudeste e o Centro-Oeste do país não devem registrar forte penetração de ar frio. Apesar de Mato Grosso do Sul estar sob influência da quarta onda de frio, que atua até o dia 4, o Estado deve encerrar o mês com temperaturas um pouco acima da média.
“Com menos influência de ar polar e com a alta pressão do Atlântico Sul inibindo a formação de nuvens, grande parte do mês de julho terá sol forte e tardes quentes no interior do Sudeste, no Centro-Oeste, na maioria das áreas do interior do Nordeste e também na região Norte”, informa o ClimaTempo.
Também é prevista a diminuição do contraste térmico entre a porção oceânica da costa do Uruguai e da Argentina e a região Sul do Brasil. Com esse fenômeno, a formação de ciclones extratropicais e de frentes frias será reduzida, o que diminui a frequência de chuvas e temporais.
“A maioria das frentes frias que vão passar pelo Brasil durante o mês de julho será oceânica. Assim, não teremos grande penetração de umidade no interior do país. Sem disponibilidade de umidade, será difícil a formação de áreas de chuva”, detalha a nota.
Para Mato Grosso do Sul, a expectativa é de redução no volume de chuva até o fim do mês. “Julho, tradicionalmente, é um período de pouca precipitação sobre o Brasil, e essa característica deve se manter em 2025 na maior parte do território nacional”, finaliza o boletim.
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