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Meio Ambiente

Um dos principais atrativos de MS, Cachoeira Boca da Onça volta a secar

Maior queda d’água de Mato Grosso do Sul, em Bodoquena, sofre com estiagem prolongada

Por Viviane Oliveira | 05/11/2025 13:25
Um dos principais atrativos de MS, Cachoeira Boca da Onça volta a secar
Imagem registrada ontem mostra a Cachoeira Boca da Onça completamente seca; na foto ao lado, o atrativo em período de maior volume de água (Foto: Divulgação)

A Boca da Onça, maior cachoeira de Mato Grosso do Sul e um dos principais atrativos turísticos do Estado, voltou a secar devido à estiagem dos últimos meses. Localizada em Bodoquena, a 265 quilômetros de Campo Grande, a Boca da Onça Ecotour ganhou reconhecimento internacional ao figurar entre as melhores atrações turísticas do Brasil e da América do Sul, segundo o Tripadvisor.

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A Cachoeira Boca da Onça, maior queda d'água de Mato Grosso do Sul e reconhecida internacionalmente pelo Tripadvisor, encontra-se temporariamente seca devido à estiagem. Localizada em Bodoquena, a 265 quilômetros de Campo Grande, o atrativo turístico continua recebendo visitantes normalmente. Segundo Luís Henrique Soares de Melo, gerente da fazenda, as recentes chuvas de 130 milímetros começaram a recompor o volume dos córregos. A expectativa é que em uma semana a água volte a correr com mais intensidade pela cachoeira, mantendo preservado o formato característico que inspirou seu nome.

Segundo o gerente da fazenda que abriga o atrativo, Luís Henrique Soares de Melo, a situação deve se reverter com as chuvas que voltaram a atingir a região hoje. As chuvas recentes, que somaram cerca de 130 milímetros, começaram a recompor o volume dos córregos que alimentam a queda d’água.

“Das nascentes até o topo da cachoeira são cerca de dez quilômetros, com muitas grota, [abertura formada pelas águas da enchente na ribanceira do rio], sumidouros e piscinas naturais de tufa calcária. Como o solo estava muito seco, a água leva alguns dias para percorrer todo o caminho e chegar até a cachoeira”, explicou.

O gerente destacou ainda que o formato da “boca da onça”, que inspirou o nome do atrativo, ainda pode ser identificado, mesmo com o desprendimento de pequenas placas, ocorrido há cerca de dois anos. "O desenho continua preservado. O que se solta são fragmentos menores, algo normal nesse tipo de rocha”, explicou.

Ele acredita que, em até uma semana, a água volte a correr com mais intensidade pela cachoeira. “A água já está descendo pelos córregos, mas ainda não chegou à queda principal. Se continuar chovendo, esse processo será acelerado”, disse.

Apesar do cenário atual, o atrativo turístico segue funcionando normalmente. “Temos vários outros pontos de visitação. Mesmo com a cachoeira seca, o passeio continua incrível mas, com a água, o espetáculo fica ainda maior”, completou o gerente.

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