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Política

Braço da Lava Jato, operação mira o empresário Eike Batista

Priscilla Peres | 26/01/2017 06:20
Empresário é acusado de pagar propina em troca de benefícios. (Foto: Gilmar Felix - Câmara dos Deputados)
Empresário é acusado de pagar propina em troca de benefícios. (Foto: Gilmar Felix - Câmara dos Deputados)

O empresário Eike Batista é alvo da Operação Eficiência, braço da Lava Jato, nesta manhã (26). Ele é acusado de pagar propina para o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, em troca de benefício para suas empresas no Estado.

Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público amanheceram na casa do empresário, no Rio de Janeiro, mas não o encontraram. De acordo com o G1, o advogado de Eike esteve na residência localizada no bairro Jardim Botânico e informou que ele está viajando, mas vai se entregar à polícia.

Durante o dia serão cumpridos nove mandados de prisão preventiva e quatro de conduções coercitivas. Sergio Cabral, que está preço e Bangu, também é alvo da operação.

Nesta manhã, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho, foi preso acusado de ser um dos operadores do esquema, através da ocultação e lavagem de dinheiro das propinas que era recolhidas das empreiteiras que faziam obras públicas no Rio de Janeiro.

Todos os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Empresário - Eike Batista chegou a ser considerado o homem mais rico do Brasil, em meados de 2013. Mas sua fama e poder declinaram com a mesma velocidade que subiram. Em Mato Grosso do Sul ele investiu na exploração de minério de ferro e chegou a dominar o mercado.

O empresário adquiriu a empresa MMX, em Corumbá, para explorar minério. O bom desempenho do negócio durou pouco e em 2014, a Vetria arrendou a empresa. Antes disso, Eike perdeu quase todos seus direitos sobre bens de Mato Grosso do Sul, encerrando sua participação no Estado.

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