Stalker de Soraya é alvo da PF por perseguição e assédio
Segundo a Polícia Federal, em novembro de 2024 o acusado enviou fotos íntimas à senadora de MS

Um stalker, de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, foi alvo da Operação Assédio, deflagrada pela PF (Polícia Federal), a qual investiga crimes de perseguição, assédio sexual e violência política de gênero praticados contra diversas mulheres, entre elas a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (Podemos).
RESUMO
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A Polícia Federal deflagrou a Operação Assédio contra um stalker de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, investigado por crimes de perseguição e violência política de gênero contra mulheres, incluindo a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). O investigado foi alvo de mandado de busca e apreensão e medidas cautelares que o proíbem de acessar a internet, contatar as vítimas e deixar a região metropolitana do Rio sem autorização judicial. A denúncia partiu do gabinete da senadora, que relata receber frequentemente mensagens de cunho sexual, misógino e ameaçador. A advocacia legislativa pretende solicitar a prisão preventiva do suspeito.
O homem também teria enviado pornografia e fotos das parlamentares. Segundo a Polícia Federal, em novembro de 2024, o acusado enviou 3 fotos íntimas pedindo para namorar com Soraya, a quem ele passo a chamar de "mãe".
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De acordo com a PF, na manhã desta terça-feira (9), foi cumprido mandado de busca e apreensão. Também foram determinadas medidas cautelares que proíbem o investigado de acessar a internet, contatar as vítimas e deixar a região metropolitana do Rio de Janeiro sem autorização judicial.
Em entrevista ao Campo Grande News, a senadora afirmou que a origem da investigação foi uma denúncia feita pelo seu gabinete. "Chegavam e-mails com coisas abjetas, então minha equipe avisou que iria formalizar a denúncia para a advocacia legislativa e para a PF. Ao investigar, viram que tinham ameaças para outras mulheres", disse.
Apesar de a denúncia ter saído do gabinete, a senadora explica que não acessou os e-mails e não sabia que a investigação estava em curso. Ela conta que se surpreendeu com o fato de o investigado ser do Rio de Janeiro, mas, durante todo o mandato, convive com assédio político e ameaças.
"Eu denuncio só os piores que recebo e os que são de Mato Grosso do Sul, por estar sempre em agenda, pois tenho medo. Recebo várias mensagens de cunho sexual, misóginas e de perseguição", completa.
Em agosto deste ano, a deputada federal Silvye Alves publicou mensagem nas redes sociais dizendo que a Polícia Legislativa Federal identificou o homem que enviou imagens pornográficas pelo e-mail oficial da Câmara dos Deputados.
"O covarde se chama Ítalo Almeida, 31 anos, morador de Duque de Caxias (RJ). Segundo a polícia, ele vive em área dominada pelo tráfico e já cometeu outros crimes contra mulheres, inclusive assediando uma vítima pelo WhatsApp. No meu caso, ele responderá por importunação sexual e compartilhamento de imagem pornográfica pela internet".
Pedido de prisão – Thronicke ainda adiantou que a advocacia legislativa irá pedir a prisão preventiva do stalker. O órgão irá atuar por se tratar de ameaças ligadas ao mandato da senadora.
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