Em meio à polêmica, funerárias querem reativar associação
A discussão envolvendo a Prefeitura de Campo Grande e as funerárias da cidade deve culminar com a reativação de associação patronal do setor, parada há quase 13 anos. A reestruturação ocorre em meio a polêmicas com o edital de licitação para a contratação de até 20 empresas funerárias para atuar na Capital.
Fundada em 1997, a Aepaf/MS (Associação das Empresas de Pax e Funerárias de Mato Grosso do Sul) deixou de funcionar em meados de 2000, mas deve voltar à ativa neste ano, para que as empresas tenham mais força nos diálogos com a administração pública.
A reestruturação é coordenada pelo consultor Ilmo Candido, e terá a primeira reunião prévia na tarde do dia 9 de outubro.
O primeiro passo da "nova" associação é a aprovação de um novo estatuto, seguido da eleição de uma nova diretoria.
"Depois ainda queremos agregar funerárias e cemitérios em um sindicato", relatou Ilmo Candido, que também será o presidente provisório. “Achamos extremamente importante (a reestruturação da associação), diante das várias discussões ou mesmo a falta de conhecimento por parte da sociedade, de como de fato”, completou.
Licitação - A Prefeitura de Campo Grande publicou, no fim de setembro em Diário Oficial do Estado, a reabertura da licitação para seleção de funerárias. Na modalidade de concorrência de “maior oferta”, o executivo irá abrir seleção para até 20 empresas para exploração e prestação do serviço. As propostas que devem ter o pagamento de outorga “onerosa” devem ser entregues até o dia 23 de outubro nos órgãos competentes.
De acordo com a prefeitura, os interessados devem comprar por R$ 25,00 a pasta contendo as especificações e regras da licitação. No dia 11 de setembro, o executivo suspendeu a concorrência e contratou por 93 dias, em regime de urgência, 14 funerárias para fazer o serviço. Os contratos foram assinados no dia 15 de agosto.