Ondulações viram armadilhas na Av. Calógeras e multiplicam quedas de pedestres
Desníveis próximos à Rua 15 de Novembro dificultam a travessia e preocupam quem passa pelo local

A esquina da Avenida Calógeras com a Rua 15 de Novembro, no Centro de Campo Grande, virou motivo de queixa por causa do estado do asfalto. No trecho da via há desnivelamento, recortes e muita ondulação bem ao lado da faixa de pedestres.
RESUMO
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A esquina da Avenida Calógeras com a Rua 15 de Novembro, no Centro de Campo Grande, tem causado acidentes devido ao péssimo estado do asfalto. Um idoso relatou ter sofrido uma queda no local, machucando braços e joelhos, e funcionários da região confirmam que acidentes são frequentes. Segundo o taxista Iaires Gonçalves de Oliveira, que trabalha no local há três anos, pessoas com mobilidade reduzida são as mais afetadas. Ele critica a qualidade dos reparos realizados, que deixam ondulações e desníveis na via, especialmente próximo à faixa de pedestres. A Secretaria Municipal de Infraestrutura foi questionada sobre o problema.
A situação foi relatada ao Campo Grande News por um idoso, que preferiu não se identificar. Ele conta que, na semana passada, caiu exatamente na esquina por causa de uma ondulação no asfalto.
“Caí, bati os dois braços, ralei os joelhos e rasguei a calça. Por pouco não bati a cabeça e me machuquei bastante”, relatou. Segundo ele, uma funcionária de uma loja próxima disse que aquela não foi a primeira queda no local. O idoso afirma ainda: “Não adianta reclamar na prefeitura”.

Quem trabalha diariamente na região confirma que as quedas são frequentes. Iaires Gonçalves de Oliveira, taxista que atua em um ponto no local há três anos, diz que “vê o povo caindo todo dia”.
Ele destaca que o problema é mais visível na passagem de pedestres. “Principalmente nessa passagem de pedestre. Dá para ver muitas irregularidades no piso. Pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência visual têm muita queda. Essa semana mesmo um cidadão caiu aqui, bateu o rosto no chão e saiu todo ensanguentado por causa dessa falha no asfalto”, afirmou.

Para o taxista, o jeito como são feitos os reparos agrava a situação. “Sempre acontece isso. Eles vêm, fazem remendos desse tipo aí, como você está vendo, e deixam essas ondulações. A gente, que tem boa mobilidade, até se vira, mas quem tem qualquer dificuldade encontra problema. E quando chove fica ainda mais difícil de ver.”
Além das ondulações, ele aponta a presença de buracos. “Os buracos, né, acho que já fazem parte da nossa cidade. Tem mais buraco do que árvore. E parece que não há preocupação real em consertar. Mesmo quando fazem tapa-buraco, o pessoal deixa o remendo mais alto do que a pista normal. Então o problema continua, só que invertido. Ao invés de buraco, vira um sobressalto”, resume.
A reportagem enviou e-mail à Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), informando sobre a denúncia e pedindo posicionamento sobre se e quando o problema será resolvido. A reportagem aguarda retorno.
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