Corpo de desossador desaparecido há meses estava no Imol esperando identificação
Thiago Padilha foi encontrado gravemente ferido em agosto e morreu após três dias internado na Santa Casa
O corpo do desossador Thiago Siqueira Padilha, de 38 anos, que estava desaparecido há cinco meses em Campo Grande, estava no Imol (Instituto Médico Legal) desde agosto aguardando por identificação. A informação foi dada aos familiares nesta segunda-feira (24). O Campo Grande News havia noticiado, no dia 15 deste mês, o desaparecimento do homem.
RESUMO
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O corpo de Thiago Siqueira Padilha, de 38 anos, desaparecido há cinco meses em Campo Grande, estava no Imol desde agosto aguardando identificação. A família foi informada nesta segunda-feira (24) após a confirmação por meio de digitais. Thiago foi encontrado gravemente ferido no Bairro Guanandi, com suspeita de espancamento ou atropelamento, e morreu após três dias internado. Thiago, dependente químico, desapareceu em maio e a família não conseguiu localizá-lo, mesmo após buscas na Santa Casa. Sem tempo hábil para velório, o sepultamento ocorrerá nesta terça-feira (25). O caso ainda não teve as circunstâncias da morte esclarecidas.
De acordo com a irmã de Thiago, Vanderleia Carvalho Padilha, de 40 anos, o boletim de ocorrência apresentado à família diz que há dois meses o desossador foi encontrado no bairro Guanandi gravemente ferido. "Ele estava com afundamento de crânio e hematomas por todo o corpo. Não souberam dizer se ele foi espancado ou atropelado", contou.
Thiago ficou três dias internado na Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Como ele estava sem identificação, o corpo foi encaminhado ao Imol no dia 25 de agosto.
"Conseguiram identificá-lo pela digital e aí nos ligaram hoje para avisar. Como já passou muito tempo desde o que aconteceu, não vamos nem conseguir fazer velório. Amanhã haverá o sepultamento dele", finalizou Vanderleia.
Caso - Thiago desapareceu em 31 de maio deste ano, no bairro Los Angeles. Esta foi a primeira vez que o rapaz deixou de fazer contato com a família por um longo período de tempo. O rapaz era dependente químico e a principal preocupação da família era que algo grave pudesse acontecer com ele.
Os familiares até procuraram na Santa Casa para verificar se ele estava internado no último mês, mas não o encontraram por lá.
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