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Direto das Ruas

Araras-canindé são vistas em clima de chamego no topo de muro

A maioria das araras tem um parceiro por toda a vida e só troca se o outro morre ou desaparece

Por Raíssa Rojas | 14/05/2025 12:25


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Duas araras-canindé foram flagradas em momento de afeto no topo de um muro em Campo Grande. A cena foi registrada por Ana Claudia Benites, que se encantou com o "amor e companheirismo" das aves. As araras-canindé são monogâmicas e escolhem um parceiro para a vida toda. Especialistas recomendam admirar as aves à distância, sem interferir com alimento ou contato físico. Apesar da proximidade do ninho com o local de trabalho, Ana Claudia não alimenta as araras. A bióloga Luciana Paes reforça que as aves encontram alimento natural na cidade e a interação humana não é recomendada.

Na manhã desta terça-feira (14), Ana Claudia do Nascimento Benites, de 36 anos, teve uma surpresa no trabalho. A instaladora se deparou com duas araras-canindé trocando carinhos no alto de um muro, registrou a cena e enviou o vídeo pelo canal Direto das Ruas.

“Natureza perfeita, que realça e nos inspira a viver dias melhores. O amor e o companheirismo são fundamentais nos dias de hoje”, relatou Ana Claudia, emocionada após observar de longe as aves coloridas.

As araras-canindé pertencem à família dos psitacídeos, composta em sua maioria por espécies monogâmicas. Quando escolhem um parceiro, costumam manter esse vínculo por toda a vida. Caso o companheiro morra ou desapareça antes dos cinco anos de relação, a ave pode buscar outro. Após esse período, no entanto, é comum permanecerem sozinhas até o fim da vida, ainda que possam se reproduzir várias vezes com o mesmo parceiro.

As aves têm um ninho próximo ao local de trabalho de Ana Claudia, mas, mesmo assim, ela conta que evita alimentá-las. A bióloga e doutora em zoologia Luciana Paes reforça que não é indicado oferecer comida ou tentar contato físico com as araras.

“Há alimento natural disponível para elas na cidade. As araras se alimentam principalmente de pequenos coquinhos, e essa vegetação está presente em Campo Grande, nos arredores”, explica.

“É muito legal observar as araras, vê-las voando nos nossos céus, pousando nas árvores e tudo mais. Mas a gente não recomenda qualquer tipo de aproximação. O ideal é admirar à distância, contemplar, mas sem oferecer alimento”, finaliza a bióloga.

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