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Economia

Cesta Básica de Campo Grande ficou 5% mais cara em 2016, aponta Dieese

Aumento anual é o quarto menor entre as capitais pesquisadas

Renata Volpe Haddad | 04/01/2017 11:23
Em 2016, queda no preço do tomate foi de 40%. (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)
Em 2016, queda no preço do tomate foi de 40%. (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)

A inflação dos preços de alimentos que compõe a cesta básica em Campo Grande ficou em 5,04% em 2016. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a Capital teve o quarto menor valor da variação do país. Em dezembro, houve queda de 4,16% nos produtos pesquisados que chegou a custar R$ 408,06.

No acumulado do ano passado, a queda mais expressiva notada foi no preço do tomate, que teve retração de 40%. O preço do produto oscilou bastante ao longo de 2016, principalmente pela instabilidade do clima. A diminuição acumulada no preço do fruto em quase todas as localidades, se deu pelo calor, que ajudou a maturá-lo e fez com que houvesse maior oferta no varejo.

Já o valor da batata teve variação negativa de 29,78% durante o ano. O preço da carne teve aumento discreto de 2,28% e o pão 1,95%.

Em contrapartida, o feijão acumulou alta de 38,66% em 2016 e o açúcar ficou 37,25% mais caro no ano passado. A manteiga encareceu 39,49%. O aumento destes produtos, deve-se ao reflexo das oscilações climáticas e incertezas de mercado, segundo o Dieese.

Horas trabalhadas - O total de horas trabalhadas em 2016 para aquisição da cesta foi de 1.250 horas e 25 minutos, o equivalente a 53 dias com jornadas de 24 horas ininterruptas de trabalho, aproximadamente. O custo médio da cesta familiar na capital morena no ano passado foi de R$ 1.250,41.

Em 2016, o preço do feijão acumulou alta de 38,66% em Campo Grande. (Foto: Alcides Neto/ Arquivo)
Em 2016, o preço do feijão acumulou alta de 38,66% em Campo Grande. (Foto: Alcides Neto/ Arquivo)

Dezembro - Os produtos que contribuíram para a queda no valor da cesta básica em Campo Grande no mês passado, foram: feijão, batata, tomate, banana e leite.

A retração no preço do feijão chegou a 18,61%; batata teve queda de 18,67%; banana ficou 8,16% mais barata; houve retração de 5,09% no preço do leite e 13,29% no valor do tomate.

Em Dezembro, a cesta em Campo Grande foi a 2ª com retração percentual mais expressiva entre as 27 capitais pesquisadas, e a 10ª mais acessível em valores monetários.

A jornada do trabalhador da cidade morena no mês passado foi de 102h01m, uma diminuição em relação à jornada do mês anterior em 4 horas e 26 minutos.

Em um dos períodos de maior demanda por alimentos, o trabalhador campo-grandense desembolsou R$ 1.224,18 para adquirir a cesta familiar, o que representou uma diminuição em R$ 53,16 quando comparado com os valores desembolsados em novembro.

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