Cresce o número de motoristas e entregadores que usam veículo próprio no Estado
Em 12 anos, total de trabalhadores que dependem de carro ou moto para atuar saltou de 33 mil para 78 mil

O trabalho feito em veículo próprio, que inclui motoristas de aplicativo, taxistas, entregadores e outros profissionais cuja atividade depende diretamente de um automóvel, cresceu de forma acelerada em Mato Grosso do Sul nos últimos 12 anos. O novo levantamento divulgado nesta quarta-feira (19) mostra que o Estado praticamente dobrou o número de pessoas nesse tipo de ocupação.
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Em 2012, 33 mil pessoas trabalhavam dessa forma, o equivalente a 3,7% dos ocupados no Estado. Em 2024, esse total saltou para 78 mil trabalhadores, ou 6,9% dos ocupados. O crescimento de 136% em pouco mais de uma década mostra o quanto o carro, a moto e até a bicicleta passaram a ser ferramentas centrais de sobrevivência econômica.
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Apesar da tendência de longo prazo, o número apresentou uma leve baixa entre 2023 e 2024. Em 2023, o Estado havia registrado o recorde da série: 79 mil pessoas trabalhando sobre rodas. No ano seguinte, caiu para 78 mil. A diferença é pequena e não altera o movimento de expansão que marcou os últimos anos, principalmente após a popularização dos aplicativos de transporte e entrega.
Quando comparado aos demais Estados, Mato Grosso do Sul ocupa a 4ª posição nacional em percentual de ocupados nessa condição. O topo do ranking é dominado pela região Norte: Amazonas aparece em primeiro lugar, com 7,6% dos ocupados nessa categoria, seguido pelo Acre, com 7,4%.
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