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Economia

Mercado de trabalho doméstico encolhe no Estado

Em 2012, o setor representava 8,1% dos ocupados no Estado; em 2024, a fatia caiu para 6,9%

Por Ângela Kempfer | 19/11/2025 16:10
Mercado de trabalho doméstico encolhe no Estado
Mulher realizando serviço doméstico (Foto: Reprodução/IBGE)

Os serviços domésticos seguem em queda em Mato Grosso do Sul e mantêm, em 2024, uma das menores participações no mercado de trabalho estadual. Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) - Características adicionais do mercado de trabalho. O levantamento foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e mostra redução contínua na presença de trabalhadores do setor ao longo dos últimos 12 anos.

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Os serviços domésticos em Mato Grosso do Sul apresentam declínio contínuo nos últimos 12 anos, segundo dados da PNAD Contínua divulgados pelo IBGE. A participação do setor no mercado de trabalho estadual caiu de 8,1% em 2012 para 6,9% em 2024. A redução acompanha tendência nacional, influenciada por maior escolarização e novas oportunidades em outros setores. O segmento, que ainda concentra principalmente mulheres e trabalhadores informais, enfrenta alta taxa de informalidade e baixa proteção social.

Em 2012, o serviço doméstico representava 8,1% dos ocupados em MS (Mato Grosso do Sul). Em 2024, essa fatia caiu para 6,9%, confirmando a tendência de retração já observada em anos anteriores. A queda acompanha o movimento nacional de redução desse tipo de ocupação, influenciado por mudanças no perfil do mercado, maior escolarização da população e expansão de oportunidades em outras áreas.

A formalização também segue limitada. Assim como no restante do país, o trabalho doméstico ainda é um dos segmentos com maior taxa de informalidade, o que significa baixa contribuição previdenciária, instabilidade e menor proteção social para quem atua na área.

Mercado de trabalho doméstico encolhe no Estado

Apesar da retração, o setor continua relevante no Estado, concentrando principalmente mulheres, trabalhadoras por conta própria e empregados sem carteira assinada, de acordo com os recortes apresentados pelo IBGE.

A tendência é que o encolhimento prossiga, acompanhando a migração de trabalhadores para o comércio, alojamento e alimentação, transporte por aplicativo e demais serviços, segmentos que ampliaram a participação no período analisado.

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