Operação desmantela tráfico que usava criptomoedas e movimentou R$ 15 milhões
Grupo investigado por esquema milionário de drogas mantinha ramificações em MS

Uma investigação de Rondônia contra rede de tráfico milionária que usava criptomoedas para lavar dinheiro teve desdobramentos em Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira, com mandados cumpridos em Campo Grande e Ponta Porã. Na Capital, o DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) executou uma busca em uma empresa de fachada. O grupo mantinha ramificações entre RO e MS, empregava um químico para testar drogas e movimentava patrimônio estimado em R$ 15 milhões.
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A Polícia Civil de Rondônia deflagrou a Operação Archote contra uma organização criminosa que movimentava R$ 15 milhões através do tráfico de drogas e lavagem de dinheiro com criptomoedas. A ação resultou em 78 medidas judiciais, incluindo nove mandados de prisão e 23 buscas e apreensões em diversos municípios. O grupo, que mantinha conexões entre Rondônia e Mato Grosso do Sul, contava com uma estrutura sofisticada que incluía um químico para testar drogas e empresas de fachada. Entre os investigados estão empresários, o filho de um vereador e uma estudante de Medicina, demonstrando a infiltração da organização em diferentes círculos sociais.
A Operação Archote foi deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia para desarticular uma organização criminosa que atuava simultaneamente em diversos municípios e mantinha conexões diretas com Mato Grosso do Sul. A ofensiva cumpre 78 medidas judiciais, incluindo 9 mandados de prisão, 23 buscas e apreensões e bloqueios de bens que somam aproximadamente R$ 15 milhões.
As ordens foram cumpridas primeiro em Mato Grosso do Sul, com ações em Campo Grande e Ponta Porã, cidades apontadas como pontos de apoio da organização criminosa no Estado. Em Rondônia, os mandados se espalham por Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Vilhena, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e São Felipe d’Oeste.
Segundo a investigação conduzida pela DRACO2/DECCO (unidades especializadas da Polícia Civil de Rondônia), o grupo estruturou uma logística própria de transporte interestadual de drogas e adotou mecanismos tecnológicos para dificultar o rastreamento de valores, realizando pagamentos em criptomoedas. A quadrilha ainda contava com um químico incumbido de analisar a pureza das substâncias antes de enviá-las a compradores de outros estados.
Entre os investigados estão empresários, o filho de um vereador e uma estudante de medicina, o que, conforme os investigadores, mostra o alcance social da organização criminosa e sua capacidade de infiltração em diferentes círculos.
O nome Archote faz referência à tocha usada historicamente para iluminar locais escuros e simboliza o esforço de expor estruturas ocultas do crime organizado. A ofensiva integra a Renorcrim (Rede Nacional de Combate ao Crime Organizado), coordenada pelo Ministério da Justiça para articular unidades especializadas no combate a organizações criminosas.
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